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    Financista diz que este é o melhor momento para investir no Brasil

    Segundo o executivo bancário Marcio Souza, o Brasil "pode até ser um dos poucos destinos 'decentes' quando se considera Mercados Emergentes"

    Marcio Souza (círculo) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | ABR)

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    247 - O executivo bancário Marcio Souza afirmou nesta quarta-feira (4), no Linkedin, afirmou que o "melhor momento para investir no Brasil é agora". De acordo com o analista, "o capital está saindo da tecnologia dos EUA e foi extremamente difícil competir com a tese de investimento até recentemente…". 

    "Esse capital terá que ir para algum lugar, e eu tendo a acreditar que nós estão agora mais abertos a considerar o Brasil e pode até ser um dos poucos destinos 'decentes' quando se considera Mercados Emergentes", continuou ele, que se descreve como "especialista em gerenciamento de equipes de vendas, negociação e mercados de capitais em plataformas globais, ao mesmo tempo em que apresenta mercados locais e experiência em produtos".

    Leia a íntegra do texto: 

    Melhor momento para investir no Brasil é AGORA

    Imagino que este post vá receber muita resistência, mas como sempre tendo uma abordagem mais contrária e se aprendi alguma coisa em meus 30 anos no mercado financeiro, mais especificamente no Brasil, é que existe um padrão claro em as maneiras pelas quais a psicologia do mercado se comporta podem ser resumidas pelo modelo de ciclo das “Fases do luto” do Dr. Kubler-Ross.

    Antes de entrar mais nisso, quero destacar que não apoio e/ou tenho a intenção de fazer um comentário político ou ver este post. Na verdade, gostaria de lembrar a todos que o risco político e as mudanças abruptas são uma parte importante da avaliação de risco e do investimento em mercados emergentes.

    Acho que chegando às eleições tínhamos um país extremamente polarizado e visões, desejos e aspirações extremamente dispersos, mas no setor financeiro local havia uma crença de que as mudanças nas políticas não seriam tão dramáticas, e acredito que se pode dizer com o resultado da eleição tivemos CHOQUE. Pouco depois houve muita NEGAÇÃO com considerações de manipulação eleitoral e/ou dúvidas sobre a potencial transição de poder. Isso levou à FRUSTRAÇÃO quando o novo governo começou a ser anunciado no gabinete junto com a abordagem socialista com o forte aumento nos gastos do governo. A DEPRESSÃO começou justamente quando a confirmação de que empresas controladas pelo governo serão usadas para ajudar na agenda social do governo. Acho que os participantes do mercado estão jogando a toalha e o pessimismo é sentido em quase todas as ligações e/ou interações…

    Acredito que chegamos agora onde: “É quase impossível justificar investir no Brasil”, e isso me lembra muito 2002, pouco antes e durante o início do primeiro mandato de Lula.

    Não vou estender demais meus comentários, mas também quero destacar que o capital está saindo da tecnologia dos EUA e foi extremamente difícil competir com a tese de investimento até recentemente… Esse capital terá que ir para algum lugar, e eu tendo a acreditar que nós estão agora mais abertos a considerar o Brasil e pode até ser um dos poucos destinos “decentes” quando se considera Mercados Emergentes.

    Meus desejos atuais são que os participantes do mercado comecem a entrar na fase de ACEITAÇÃO/EXPERIMENTAÇÃO e, em vez de gastar foco e energia destacando as diferenças entre os governos atual e anterior, passem a explorar as novas oportunidades que estão sobre a mesa.

    Compre quando houver sangue na rua…

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