TV 247 logo
HOME > Economia

Golpe fracassado: PIB per capita é 7,5% menor do que o pico alcançado por Dilma

Resultado aponta que o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que prometia fazer a economia crescer mais, foi um grande fracasso

Dilma Rousseff (Foto: ROBERTO STUCKERT FILHO | ABR)

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

247 - O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) apontou, em levantamento, que o PIB caiu 4,1% em 2020, e o PIB per capita registrou queda de 4,8% (35.172 por habitante), o maior declínio em 25 anos. De acordo com as estimativas, o brasileiro deverá terminar 2021 0,9% mais pobre na comparação com 2019 e 7,5% abaixo da máxima histórica de 2013, quando aconteceram os protestos, em junho daquele ano, marcando o início de uma guerra contra o Brasil, que tinha crescimento econômico, garantia de investimentos (não tinha Teto de Gastos) e direitos sociais. 

Segundo o portal G1, a economista Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do Ibre/FGV e autora do levantamento, afirma que o "risco de um cenário pior para o ano que vem é mais provável do que de um aumento nas projeções para o PIB – o que significará também uma taxa de crescimento muito baixa do PIB per capita". "Será abaixo de 1% com certeza. Ou seja, ainda não recupera o patamar de 2019", diz.

Segundo a economista, o pico de 2013 só deve ser recuperado no fim da década. O cenário base atual do Ibre levou em consideração a taxa de crescimento médio anual de 1,6% da economia e de 1% do PIB per capita a partir de 2023.

"Um cenário base de crescimento do PIB per capita de 1% ao ano é bem factível. Só que, mesmo assim, a gente só voltaria ao patamar de 2013 em 2029. Ou seja, precisaria de uma década para voltar ao patamar do pico de 2013. É muito difícil imaginarmos alguma coisa melhor que isso", afirmou.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: