Governo Bolsonaro vai aumentar produção de petróleo para reduzir preço da gasolina nos Estados Unidos
Enquanto isso, não há nenhuma decisão tomada para favorecer os consumidores brasileiros
247 – O governo dos Estados Unidos pediu e Jair Bolsonaro atendeu. Para ampliar a oferta de petróleo no mercado global e tentar reduzir os preços do barril após as sanções impostas contra a Rússia, o governo brasileiro vai ampliar a produção do pré-sal. No entanto, até agora, nenhuma medida foi tomada para romper com a política de preços da Petrobrás imposta após o golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que está empobrecendo o Brasil e os brasileiros.
"A disparada do preço do petróleo, provocada pelas incertezas no mercado internacional com a guerra na Ucrânia, levou os Estados Unidos a fazer um apelo ao Brasil para ampliar a sua produção. A secretária de energia do governo americano, Jennifer Granholm, fez o pedido ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, durante conversa por videoconferência na quinta-feira", informa reportagem de Rafael Bitencourt, no Valor Econômico.
“Os países que têm estoque, como Estados Unidos, Japão, Índia e outros, estão liberando. Mas também tem que ter o esforço de aumento da produção. Ela [Jennifer Granholm] me perguntou se o Brasil poderia fazer parte desse esforço, e eu falei ‘claro que pode’. Já estamos aumentando a produção, enquanto a maioria dos países da OCDE, reduziu. Nós aumentamos nossa produção nos últimos três anos”, afirmou o ministro.
"O ministro explicou que os estoques de diesel nos Estados Unidos estão 20% abaixo da capacidade. Segundo ele, até os países do Oriente Médio foram afetados, perderam 40% dos estoques desse combustível", aponta ainda a reportagem. "Sobre a alta dos preços sentido pelos brasileiros na hora de abastecer, Albuquerque disse que essa não é uma preocupação só do Brasil, mas do mundo como um todo. Ele disse que o desequilíbrio entre oferta e demanda vem de antes da guerra na Ucrânia."
Confira, abaixo, a reação do historiador Fernando Horta sobre esta decisão:
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