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    Grupo dos 1% mais ricos possui rendimento 40 vezes maior do que os 40% mais pobres do país

    Apesar das disparidades na distribuição de renda, o rendimento per capita dos 40% mais pobres da população atingiu, em 2023, o maior valor da série histórica

    Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

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    247 - Segundo dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19), a disparidade na distribuição de renda no Brasil continua grave. O grupo dos 1% mais ricos do país possui um rendimento médio mensal 39,2 vezes maior do que os 40% com os menores rendimentos, informa o g1. Em números concretos, enquanto o rendimento médio mensal real domiciliar per capita do 1% mais rico foi de R$ 20.664 em 2023, os 40% mais pobres registraram um rendimento médio de apenas R$ 815 no mesmo período.

    O relatório também destaca um aumento notável nos rendimentos dos mais ricos em comparação com os estratos de renda mais baixos. Enquanto os 40% mais pobres viram um aumento de 11% em seu rendimento médio mensal em relação ao ano anterior, os 1% mais ricos experimentaram um crescimento de 13,2%. Expandindo a análise para os 10% da população com os maiores rendimentos, o rendimento médio mensal foi de R$ 7.580 em 2023, um aumento de 12,4% em relação ao ano anterior. Essa cifra é 14,4 vezes maior que os 40% mais pobres.

    Além disso, o estudo indica que o crescimento da renda dos mais ricos superou a média nacional, que registrou um aumento de 11,5% entre 2022 e 2023, alcançando R$ 1.848. Contudo, ao analisar especificamente os 20% mais pobres, observa-se que o rendimento médio dessa parcela da população cresceu mais do que as camadas com maiores rendas.

    Apesar das disparidades na distribuição de renda, houve uma melhoria significativa no rendimento per capita dos 40% da população com menores rendimentos em 2023, alcançando o maior valor da série histórica, segundo o IBGE. Essa melhora é atribuída ao recebimento do Bolsa Família pelas famílias de baixa renda, juntamente com melhorias no mercado de trabalho e o aumento real do salário mínimo.

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