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    Haddad comemora alta no PIB de 1,4% no 2º trimestre e quer rever para cima projeções do ano

    Durante coletiva no Ministério da Fazenda, o ministro ressaltou que algumas instituições já projetam um crescimento superior a 3% para 2024

    Fernando Haddad e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (3) a possibilidade de revisão para cima da projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, após o crescimento de 1,4% no segundo trimestre do ano. O resultado ficou acima das expectativas do mercado e, segundo Haddad, pode levar a uma nova estimativa de crescimento entre 2,7% e 2,8% ao final do ano.

    Durante coletiva no Ministério da Fazenda, o ministro ressaltou que algumas instituições já projetam um crescimento superior a 3% para 2024. Até julho, a previsão oficial do governo era de 2,5%, conforme presente no Orçamento de 2025. O último Relatório Focus do Banco Central, divulgado em 2 de setembro, apontava uma expectativa de crescimento de 2,46% para este ano. A revisão periódica dessas projeções é comum, refletindo a evolução dos indicadores econômicos.

    “Nós vamos provavelmente reestimar o PIB para o ano, que deve, pela força com que ele vem se desenvolvendo, superar em 2,7%, 2,8% . Há instituições que já estão projetando um PIB superior a 3%”, dise ele, de acordo com Metrópoles. 

    Saiba mais - Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, “com o fim do protagonismo da Agropecuária, a Indústria se destacou nesse trimestre, em especial na Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e na Construção”.

    Em nota, ela comentou que na análise do PIB pela ótica da demanda interna, os três componentes cresceram nas três comparações, incentivados pelas condições do mercado de trabalho, pelos juros mais baixos e pelo crédito disponível, entre outros fatores.

    Segundo Rebeca, também contribuíram para a performance dos componentes da demanda, “a alta dos investimentos, beneficiados pelo crescimento da importação e a produção nacional de bens de capital, o desempenho da construção e, também, o desenvolvimento de software.

    Além disso, ao contrário do ano passado, o setor externo tem contribuído negativamente para o crescimento da economia”.

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