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    Haddad nega fim do real e diz que moeda comum com a Argentina visa 'incrementar o comércio'

    Ministro da Fazenda afirmou que o plano é criar uma moeda para ser usada exclusivamente em transações comerciais e financeiras com o país vizinho

    Fernando Haddad (Foto: Reuters/Adriano Machado)

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    247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), acompanha o presidente Lula (PT) em sua viagem à Argentina e, ao chegar a Buenos Aires, explicou a jornalistas a possibilidade de criação de uma moeda comum.

    De acordo com o ministro, a nova moeda não implicaria no fim do real nem do peso argentino. O objetivo com a criação da moeda é 'incrementar o comércio'.

    Ela seria utilizada exclusivamente em transações comerciais e financeiras com o país vizinho. Haddad afirmou que tem mantido conversas com o ministro da Economia argentino, Sergio Massa. "Estive com ele [Massa] mais de uma vez conversando e ele está querendo incrementar o comércio que está caindo muito. [A situação do comércio] está muito ruim, e o problema é exatamente a divisa, né? Isso que a gente está quebrando a cabeça para encontrar uma solução. Alguma coisa em comum, alguma coisa que permita a gente incrementar o comércio porque a Argentina é um dos países que compram manufaturados do Brasil e a nossa exportação para cá está caindo".

    "[A solução para impulsionar o comércio] passa por driblar a dificuldade deles. Estamos pensando em várias possibilidades", completou Haddad.

    Massa afirmou ao Financial Times, em entrevista publicada neste domingo (22), que Brasil e Argentina decidiram "começar a estudar os parâmetros necessários para uma moeda comum, que inclui tudo, de questões fiscais ao tamanho da economia e o papel dos bancos centrais".

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