Haddad: PEC da Transição com um ano não é negativo e acelera proposta para nova regra fiscal
"O quanto antes eu encaminhar, menos pressão sobre o Congresso, mais tempo disponível vai ter para se debruçar sobre o assunto", disse o futuro ministro da Fazenda
247 - Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) disse nesta quarta-feira (21), durante coletiva de imprensa, que não será ruim para o próximo governo o valor de R$ 145 bilhões fora do teto de gastos durante o ano de 2023 e não por dois anos como a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negociava.
De acordo com o ex-prefeito da cidade de São Paulo, a redução do tempo não é negativa, apenas antecipa a apresentação de uma nova proposta de regra fiscal. "Só acelera o ritmo. Vamos ter de nos debruçar com mais intensidade para remeter ao Congresso. O quanto antes eu encaminhar, menos pressão sobre o Congresso, mais tempo disponível vai ter para se debruçar sobre o assunto", afirmou Haddad em Brasília (DF).
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A nova regra está prevista na proposta aprovada nesta quarta pela Câmara dos Deputados. O projeto deixará o valor do Bolsa Família em R$ 600 mais o adicional de R$ 150 por família com criança de até 6 anos.
O futuro ministro disse que pretende enviar ao Congresso Nacional uma proposta de novo arcabouço fiscal "boa, consistente e viável" no primeiro semestre de 2023. "Desconstitucionalizamos o teto para aprovar um novo arcabouço fiscal, que eu pretendo mandar para o Congresso no primeiro semestre do ano que vem", continuou.
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O ex-prefeito afirmou que tentará dar tempo a parlamentares "pelo menos seis meses para se debruçar sobre o tema". "Se eu puder mandar antes, melhor", complementou.
Dentro do PT, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) também comemorou a aprovação da PEC e destacou que o governo Lula terá mais investimentos em áreas sociais.
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