Haddad: "RS poderá ficar até 2 anos sem pagar dívida com União"
Haddad se reúne nesta segunda-feira (13) com o governador do RS, Eduardo Leite
247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste domingo (12) à jornalista Ana Flor, em sua coluna no G1, que o Rio Grande do Sul poderá ficar até dois anos sem pagar as parcelas da dívida do Estado com a União. A suspensão, que seria temporária, agora poderá ser mais extensa.
A jornalista indica que os números da Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul estimam que, com o prazo de 24 meses sem pagar as parcelas da dívida, se abrem R$ 8 bilhões para o Estado destinar à reconstrução.
Últimas atualizações - A Defesa Civil do estado e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) atualizaram o quadro do Rio Grande do Sul e informam que infelizmente a situação deve se agravar entre segunda (13) e terça-feira (14), com inundações severas e possíveis deslizamentos. A situação no local piorou após as fortes chuvas que caíram no fim de semana.
De acordo com G1, na capital, o nível do Guaíba deve subir de novo e pode bater 5,50 metros, o que seria um novo recorde. No sul do estado, a Lagoa dos Patos não para de subir. As enchentes avançam sobre as cidades de Pelotas, Rio Grande e São Lourenço do Sul. O boletim mais recente da Defesa Civil, de domingo, indica que são 145 mortos e 132 desaparecidos. Mais de 600 mil pessoas estão fora de casa.
Entre as regiões com "risco de inundação severa" estão os vales do Taquari e do Caí, de acordo com os alertas mais recentes da Defesa Civil. “Quem mora em regiões próximas, ou em áreas com histórico de alagamentos ou inundações deve sair com antecedência, de forma ordenada, buscando um local seguro para permanecer”, orienta o órgão.
Na noite de sábado, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, alertou que os rios Taquari, Jacuí, dos Sinos e Caí devem voltar a ter elevação de nível, após leve recuo nos últimos dias. “Espalhem essa informação”, pediu Eduardo Leite em vídeo publicado nas contas oficiais do governo nas redes sociais.
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