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    Haddad, Tebet e Campos Neto fazem primeira reunião do Conselho Monetário Nacional sob o governo Lula

    Governo e Banco Central travam uma queda de braço pelo aumento da meta de inflação e corte dos juros

    Roberto Campos Neto e Lula (Foto: Isac Nóbrega/PR | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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    247 - Em meio à queda de braço iniciada pelo presidente Lula (PT) contra o Banco Central (BC) com o objetivo de aumentar a meta de inflação e cortar a taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, realizam nesta quinta-feira (16) a primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) sob o novo governo.

    Cabe ao CMN formular a política da moeda e do crédito no país. Uma de suas atribuições é definir a meta de inflação. O governo federal defende aumentar a meta para 2023, como meio de justificar a queda nos juros, já que a atual taxa é a maior do mundo e esfria a economia. 

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    O presidente Lula e Haddad já criticaram publicamente a meta atual, que está em 3,25%. Porta-vozes do mercado também já se colocaram a favor de uma revisão do índice.

    "Está todo mundo com meta de 3% sabendo que não vai atingir. Ninguém cumpriu meta no mundo. Pega 2022. Entre todos os países com meta de inflação, ninguém cumpriu”, afirmou Haddad na quarta-feira (15), ao participar de um seminário promovido pelo BTG Pactual.

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