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    Indústria brasileira reduz capacidade ociosa e amplia investimentos produtivos

    Nos primeiros 18 meses da atual administração, a produção industrial acumulou um crescimento de 5,1%

    Da esq. para a dir. no círculo: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: ABR)

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    247 – A indústria brasileira registrou um avanço expressivo na utilização de sua capacidade instalada, alcançando 83,4% em julho de 2024, conforme dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Este índice supera a média de 79,7% registrada nos últimos 11 anos, voltando a patamares observados entre 2010 e 2014, período de crescimento industrial no país.

    De acordo com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, esses números refletem uma retomada consistente do setor. "A indústria está em crescimento. Vamos fazer a diferença este ano. Há um esforço significativo para recuperar o setor", afirmou Alckmin. Ele destacou os resultados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, que mostrou um crescimento de 4,1% na produção industrial em junho, comparado ao mês anterior, e de 3,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, superando as expectativas de mercado.

    Nos primeiros 18 meses da atual administração, a produção industrial acumulou um crescimento de 5,1%, em contraste com um crescimento modesto de apenas 0,1% nos 18 meses anteriores. Este desempenho, segundo Alckmin, é um indicativo de que a indústria terá um papel crucial na melhoria do PIB brasileiro.

    O ministro também ressaltou a importância da expansão do uso da capacidade instalada, mas alertou que essa expansão deve ser acompanhada de novos investimentos para evitar a pressão da demanda de consumo. Nesse contexto, Alckmin destacou as decisões de investimentos que já estão em curso, impulsionadas pela política industrial "Nova Indústria Brasil", lançada pelo presidente Lula em janeiro de 2024.

    "A indústria automotiva anunciou R$ 130 bilhões em investimentos; a indústria alimentícia, R$ 120 bilhões; e a siderurgia, R$ 100 bilhões. Quando há confiança, há investimento", enfatizou Alckmin.

    Além disso, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador de investimento em maquinário e equipamentos, registrou uma alta de 11,1% ao longo dos últimos 18 meses, evidenciando o fortalecimento do setor produtivo. Alckmin atribuiu esses resultados a um conjunto de políticas do governo atual, que inclui o aumento real dos salários, elevação da renda média do trabalho, crescimento das taxas de ocupação e a restauração da confiança dos investidores.

    Outro ponto de destaque é a concessão de crédito e garantias estatais, que também têm mostrado evolução positiva. O ministro mencionou a reforma tributária em andamento como um fator essencial para aumentar a competitividade da indústria brasileira, ao mesmo tempo em que contribui para a elevação dos índices de ocupação e da renda média no mercado de trabalho.

    De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE, o salário médio no setor industrial cresceu 8,2% entre abril e junho de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior, representando um aumento de R$ 236.

    Os indicadores apresentados pelo MDIC indicam que a confiança dos empresários, quando elevada, estimula os investimentos produtivos. Atualmente, essa relação está em 86%, evidenciando uma correlação direta entre a confiança e os investimentos no setor.

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