Inflação dispara para os mais pobres: arroz e feijão sobem mais de 60% em um ano
De acordo com a pesquisa da Fundação Getulio Vargas, o preço do arroz aumentou 61% em um ano, e o feijão preto, 69%. O feijão carioca subiu 20%. O custo de um prato feito subiu 23%, em média
247 - Um levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que o preço de um prato feito aumentou, em média, 23% em um ano. A entidade teve como base as variações até março de 2021 capturadas pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela FGV. De acordo com a pesquisa, o preço do arroz aumentou 61%, e o feijão preto, 69%. O feijão carioca subiu 20%.
A entidade compilou dados levando em conta seis alimentos em um prato feito - arroz, feijão, carne, salada, ovo e batata frita.
O custo de comprar comida subiu mais que a inflação total: o IPC geral teve alta de 6,1% nos 12 meses até março. As estatísticas foram publicadas em reportagem da CNN Brasil.
Nos últimos 12 meses, os preços das carnes bovinas foram de 27,2% e do frango, de 13,9%. O ovo está 10% mais caro que há um ano. A batata subiu 19% e a cebola, 40%. O preço do tomate caiu 24%.
O dólar alto estimulou as vendas para fora e deixa os produtos ainda mais caros em reais. "Esse movimento do câmbio induz um aumento nas exportações, sobretudo dos cereais e das carnes, favorecendo a redução da oferta interna e pressionando os preços", disse o pesquisador da FGV Matheus Peçanha.
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