Maior parte da população vê governo como responsável pela alta nos alimentos, diz pesquisa
Além disso, 68,9% dos brasileiros avaliam que o aumento de preços no país ocorre de forma acentuada, segundo pesquisa CNT
247 - Uma pesquisa da CNT, divulgada nesta terça-feira (25), revela que 68,9% dos brasileiros avaliam que o aumento de preços no país ocorre de forma acentuada, superando os índices oficiais de inflação.
Enquanto isso, 14,9% acreditam que o crescimento dos preços acontece de forma natural, alinhado à inflação, e 12,3% consideram que o aumento é lento, abaixo dos índices inflacionários. O levantamento foi realizado no formato estimulado.
Segundo o estudo, 41% dos entrevistados atribuem ao governo federal e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a principal responsabilidade pelo aumento de preços no Brasil. Outros 11,2% apontam questões climáticas como causa; 9,5%, políticas externas; 8,6%, os produtores; 5,3%, os comerciantes; 3,7%, os governos estaduais; e 1,4%, os governos municipais. Além disso, 10,5% consideram que todas as alternativas contribuem para o cenário, 1,2% não atribuem a nenhuma delas, e 7,6% não souberam ou não responderam.
A prévia da inflação de fevereiro mostra desaceleração nos preços dos alimentos, ou seja, subiram menos do que em janeiro. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) indica que, neste mês, houve alta de 0,61%, a menor desde setembro de 2024 (0,05%). A informação foi divulgada nesta terça-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 funciona como prévia da inflação oficial e o IPCA é a inflação oficial.
Ambos os índices levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos.
O IPCA-15 de fevereiro mostrou que os alimentos tiveram impacto de 0,14 ponto percentual (p.p.) no índice geral. O IBGE mostrou que a alimentação no domicílio subiu 0,63%, abaixo do registrado em janeiro, 1,10%.
Os principais aumentos foram da cenoura (17,62%) e café moído (11,63%). Entre as quedas, destacam-se a batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%). (Com informações da Agência Brasil).
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