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    Mais de 70% das novas vagas de empregos formais foram preenchidas por brasileiros inscritos no CadÚnico e no Bolsa Família

    “A vaga é para qualquer brasileiro, mas quem está indo atrás é o povo do Bolsa Família, do Cadastro Único”, destaca Wellington Dias

    Wellington Dias (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

    247 – O Governo Federal vem promovendo avanços significativos na inclusão socioeconômica de beneficiários do Cadastro Único e do Bolsa Família. Parcerias com a iniciativa privada, aliadas a políticas públicas robustas, têm garantido que esse público ocupe a maioria das novas vagas de emprego formal no país. Em entrevista ao "Fala MDS", transmitido pela Agência Gov, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, detalhou as iniciativas que têm contribuído para esses resultados.

    Segundo o ministro, em 2023, cerca de 71% das vagas de emprego geradas no Cadastro Geral de Empregos foram preenchidas por pessoas cadastradas no Bolsa Família e no Cadastro Único. “A vaga é para qualquer brasileiro, mas quem está indo atrás é o povo do Bolsa Família, do Cadastro Único”, afirmou Dias, com entusiasmo sobre o impacto das políticas de inclusão. “Este ano está melhor. Já estamos chegando a 77% das vagas. É dessa forma que a população eleva a renda”, acrescentou.

    Estabilidade e Proteção: Bolsa Família além do emprego

    Um dos destaques abordados por Wellington Dias é a chamada Regra de Proteção do Bolsa Família, que visa garantir estabilidade financeira às famílias que estão começando a trabalhar formalmente ou empreender. “Assinar um contrato de trabalho ou empreender não significa que os beneficiários saiam automaticamente do Bolsa Família”, explicou o ministro. A regra permite que, mesmo com a elevação de renda, se a família ainda não tiver superado a linha da pobreza, ela continue recebendo parte do benefício, garantindo mais segurança nesse período de transição.

    Dias destacou que a faixa de proteção permite que, enquanto a renda per capita da família não ultrapassar meio salário mínimo, os beneficiários possam acumular o salário e parte do valor do Bolsa Família, incentivando uma transição mais suave para a independência financeira.

    Apoio ao empreendedorismo e parcerias com o setor privado

    O ministro também abordou iniciativas voltadas ao empreendedorismo de famílias de baixa renda, com destaque para o Programa Acredita no Primeiro Passo, que oferece linhas de crédito com juros reduzidos para impulsionar pequenos negócios. Além disso, parcerias com empresas privadas estão sendo realizadas para capacitar os beneficiários e integrá-los ao mercado de trabalho. Essas ações, segundo Wellington Dias, visam não apenas a inclusão, mas a “superação da pobreza”.

    O Fala MDS, programa onde a entrevista foi concedida, tem episódios semanais exibidos às quartas-feiras no Canal Gov, com reprises ao longo da semana. O conteúdo também está disponível no YouTube, permitindo acesso amplo às informações sobre os programas sociais do governo.

    Com essas iniciativas, o Governo Federal reforça seu compromisso em proporcionar oportunidades e estabilidade econômica para as famílias mais vulneráveis do país, criando um caminho para que deixem a dependência de benefícios sociais e alcancem maior autonomia financeira.

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