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Meirelles diz que furo no teto de gastos é "inevitável" em 2023, mas defende retomar a regra no ano seguinte

Ex-ministro é contrário à retirada permanente do Bolsa Família do teto de gastos

Henrique Meirelles (Foto: Agência Brasil)

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247 - O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (MDB) disse nesta quarta-feira (16) que pode ser inevitável furar o teto de gastos em 2023, em virtude da campanha eleitoral minoritária no próximo ano. Meirelles aconselhou investidores a abrirem uma “exceção” em 2023, mas defendeu que no ano seguinte a regra volte a valer. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

"Você pode criar o waiver [licença para gastar] em 2023, mas então corte todos os gastos necessários e volte com uma esperança de gastos em 2024", argumentou Meirelles. 

O posicionamento de Meirelles, que foi ministro no governo Temer e apoiou a candidatura do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vem na esteira do anúncio do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), que nesta quarta-feira apresentou a minuta da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição, que propõe retirar o Bolsa Família do do teto de gastos de forma permanente .

Questionado especificamente sobre o Bolsa Família, afirmou que "não devíamos simplesmente excluir os gastos do teto por anos". “O propósito principal do teto de gastos é a definição de prioridades”, disse o ex-ministro em evento do Bradesco BBI realizado em Nova York.

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