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    "Campos Neto veste a camisa da CBF, dos ricos e rentistas – não a do Brasil", diz Lindbergh

    De acordo com o parlamentar, o presidente do Banco Central opera a favor dos ricos e rentistas

    (Foto: Divulgação )

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    247 – O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), em suas recentes declarações no Twitter, criticou a atuação de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central, acusando-o de operar contra a economia brasileira e de sempre apostar contra o país. Segundo Farias, Campos Neto não representa os interesses nacionais em sua gestão da política monetária.

    Farias afirmou que Campos Neto "veste a camisa dos rentistas e do sistema financeiro" em detrimento da camisa do Brasil, sugerindo que suas políticas beneficiam interesses particulares ao invés do coletivo econômico nacional. Lindbergh criticou a postura de Campos Neto de não vestir "o uniforme do time econômico do Brasil", acusando-o de jogar em "outro time", referindo-se ao setor financeiro localizado na região da Faria Lima, em São Paulo, conhecido por abrigar grandes empresas e investidores.

    Durante sua participação no evento Macroday do BTG Pactual nesta terça-feira (20), Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, tentou justificar sua atuação à frente da instituição, marcada pelas taxas de juros elevadas e acusações de que estaria sabotando o governo do presidente Lula. Ao afirmar que "espero que meu sucessor não seja criticado, não seja julgado pela cor da camisa que ele veste, ou se ele foi à festa, ou se participou de uma homenagem de um jeito ou de outro, mas que seja julgado pelas decisões técnicas que ele tomou", Campos Neto minimiza a importância de sua proximidade política com Jair Bolsonaro e figuras da extrema-direita, sugerindo que essas relações não deveriam influenciar a percepção pública de sua gestão. 

    A "cor da camisa" mencionada por Campos Neto alude às acusações de alinhamento com o bolsonarismo, o que levanta mais preocupações sobre a real independência da instituição que ele comanda. Segundo os apoiadores do governo, sob o pretexto de estar focado em decisões técnicas, Campos Neto manteve a taxa Selic em níveis elevados, contrariando a agenda econômica e gerando a impressão de sabotagem deliberada da política econômica. 

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