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    Petrobras fortalece indústria nacional ao ampliar conteúdo local em sua maior encomenda de navios

    Investimento de R$ 5,2 bilhões impulsiona construção naval brasileira e reforça compromisso com reindustrialização

    Magda Chambriard, presidenta da Petrobras (Foto: Cadu Gomes / VPR)

    247 – Nesta quinta-feira (12/12), a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou durante a Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), em Brasília, a assinatura de contratos históricos para a construção e afretamento de 12 navios do tipo Platform Supply Vessel (PSV). Os contratos, no valor total de R$ 16,5 bilhões, destinam R$ 5,2 bilhões à construção naval no Brasil, com a exigência de pelo menos 40% de conteúdo nacional.

    Segundo Chambriard, a iniciativa faz parte do Plano de Negócios da Petrobras para 2025-2029 e reafirma o papel da estatal como motor da economia brasileira. "Essas novas embarcações não só incorporam tecnologia de ponta, mas também traduzem nosso compromisso com melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Além disso, vão gerar cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos, fortalecendo a indústria naval nacional", afirmou a CEO.

    As embarcações serão equipadas com sistemas de propulsão híbrida, combinando motores elétricos e baterias a geradores movidos a diesel e biodiesel. Essa inovação está alinhada aos esforços do governo federal e da Petrobras em reduzir emissões de gases do efeito estufa, contribuindo para a transição energética. "Essa frota moderna não só atende aos padrões mais elevados de sustentabilidade, mas também reforça o papel estratégico do Brasil na busca por soluções inovadoras para o setor energético", complementou Chambriard.

    Impacto na indústria naval e no emprego

    Os contratos foram firmados com as empresas Bram Offshore e Starnav Serviços Marítimos, que construirão os navios em estaleiros localizados nos municípios catarinenses de Navegantes e Itajaí. Cada empresa será responsável por seis embarcações, que deverão estar prontas para operar até 2028.

    Além do impacto econômico direto, a exigência de conteúdo nacional de 40% impulsionará a cadeia produtiva local, promovendo o desenvolvimento de fornecedores e criando oportunidades de emprego em diferentes regiões do Brasil.

    Sustentabilidade e inovação

    Com um período de mobilização de até quatro anos e 12 anos de operação, as embarcações refletem o compromisso da Petrobras com a modernização de sua frota e a sustentabilidade. Esses investimentos também estão alinhados aos princípios do programa Nova Indústria Brasil, que visa promover uma economia de baixo carbono.


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