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Petroleiras internacionais obtêm lucros recordes na Margem Equatorial da Guiana

Enquanto isso, a Petrobras ainda não obteve licença do Ibama para perfurar na região

(Foto: REUTERS/Lucas Jackson)

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Da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras) – ExxonMobil, Hess e CNOOC da China registraram um lucro líquido combinado de US$ 6,33 bilhões para suas operações petrolíferas conjuntas na Guiana no ano passado, com margens de lucro líquido superiores às da fabricante de chips Nvidia, de acordo com dados do governo da Guiana citados pela Reuters.

O consórcio liderado pela Exxon garantiu um contrato lucrativo com o governo da Guiana quando iniciou a exploração offshore do país sul-americano na década de 2010. Desde a descoberta do primeiro petróleo no bloco de Stabroek, os parceiros do consórcio – Exxon, Hess e CNOOC – receberam bilhões de dólares em receitas e lucros líquidos, à medida que a produção vem aumentando aumentar e é agora mais de 600 mil barris por dia (bpd).

A Exxon recebeu US$ 2,9 bilhões em lucro líquido das operações na Guiana no ano passado, de acordo com documentos do governo da Guiana citados pela Reuters. Hess gerou US$ 1,88 bilhão e a CNOOC registrou US$ 1,52 bilhão em lucro líquido da joint venture Stabroek em 2023.

O consórcio liderado pela Exxon garantiu termos fiscais muito favoráveis para o bloco Stabroek antes de serem encontrados bilhões de barris de petróleo. Desde então, a Guiana ajustou os seus contratos para que a participação do governo duplicasse, para 27,5%, mas estes termos aplicam-se a contratos petrolíferos fora do bloco de Stabroek.

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