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PPI deixa de ser o único parâmetro da Petrobrás para preços dos combustíveis, diz Jean Paul Prates

"O PPI só garante ao concorrente uma posição confortável. Há um mercado doméstico", afirmou o presidente da Petrobrás

Jean Paul Prates (Foto: Reprodução)

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247 - O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que, na estatal, o Preço de Paridade de Importação (PPI) "deixa de ser o único parâmetro" para a política de preços no Brasil. "O PPI só garante ao concorrente uma posição confortável. Há um mercado doméstico", complementou. De acordo com o dirigente, outras referências, além do PPI, vão influenciar nos valores de produtos vendidos no Brasil. 

"Quem faz o preço de mercado é o mercado, a empresa faz política comercial. Ajeito contrato para um cliente melhor, condições melhores. Se o cliente é pior pagador, ela ajeita outras condições. Quem tem mais oferta, se está próximo do cliente. O preço para quem compra mais é menor, pra quem tem pontos de entrega mais acessível é menor, para quem é bom pagador, é menor. É assim hoje", exemplificou.

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"O mercado (brasileiro) vai chegar no PPI no primeiro metro cúbico que precisar importar, depois de suprir todo o mercado (nacional) em áreas de influência", acrescentou.

De acordo com o presidente da Petrobrás, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "não gosta de PPI". "O governo não acha o PPI adequado como referência para preços em um país autossuficiente em petróleo". 

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O dirigente destacou, ainda, a importância de investimentos em fontes de energia limpa. "Vamos promover transição energética, que não pode deixar a base da pirâmide mais pobre. Deve distribuir riqueza", afirmou. 

"Vamos buscar diversificação sem deixar de lado negócios importantes. A produção de óleo e gás ainda precisará prover energia necessária do planeta. A produção de petróleo não vai desaparecer de uma hora para outra". 

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