Prates diz que combustível é assunto de governo e não vê problema legal em sua indicação à Petrobrás
Futuro presidente da estatal afirmou ainda que a política de combustíveis do país precisa remunerar o investimento de quem investe em atividades de refino
(Reuters) - Indicado pelo governo eleito para a presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) disse nesta sexta-feira que a política de combustíveis é um assunto de governo e defendeu uma solução para que o país consiga tirar proveito de sua autossuficiência em petróleo.
A jornalistas após reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Prates afirmou ainda que a política de combustíveis do país precisa remunerar o investimento de quem investe em atividades de refino.
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Ele também avaliou que poderá ser efetivado como CEO da estatal em meados de janeiro e disse que está "totalmente tranquilo" sobre a Lei das Estatais em relação à sua indicação.
Confira o posicionamento de Prates no Twitter após ser anunciado como futuro presidente da Petrobrás:
"Recebi hoje a missão de comandar a Petrobras pelos próximos anos. Muito me honra a escolha do presidente Lula, que coloca sobre mim a responsabilidade de conduzir uma empresa que é patrimônio de todos os brasileiros.
Após a posse do novo governo, teremos pela frente um processo burocrático, estabelecido pela legislação e pelos sistemas de governança da Petrobras, até que ocorra a formalização do meu nome como presidente da companhia.
Nesta oportunidade, terei a chance de me dirigir ao Conselho da empresa e à sociedade em geral para apresentar de forma detalhada nossos planos para a empresa.
A Petrobras é uma empresa forte, exemplo internacional de capacidade técnica, engenho e determinação. É uma companhia que existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia do país.
Precisamos pensar no futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do país, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo de seus acionistas.
E esse olhar para o futuro foi a principal demanda colocada pessoalmente a mim pelo presidente Lula, que acredita que a empresa deve permanecer como uma referência de mercado, tecnologia, governança e responsabilidade social."
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