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    Prates: o Estado brasileiro é que deve decidir sobre novas fronteiras petrolíferas

    De acordo com o presidente da Petrobras, a companhia seria a única empresa capaz de garantir com responsabilidade a perfuração na Margem Equatorial

    O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira (22), durante evento em São Paulo, que a exploração de novas fronteiras petrolíferas é uma decisão do Estado brasileiro. De acordo com o dirigente, a companhia seria a única empresa capaz de garantir com responsabilidade a perfuração na Margem Equatorial - Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá. A petrolífera havia informado que destinará para a região 49% dos investimentos exploratórios no período 2023-2037, que somam ao todo US$ 6 bilhões. O plano de negócios para 2024 a 2028 estabelece US$ 3,1 bilhões em investimentos na região.

    "Ou o Brasil vai para a Margem Equatorial e a bacia de Pelotas, que são as fronteiras que sobraram no offshore e são promissoras. Ou se submete a situação de voltar gradualmente a importar petróleo, seja da Guiana, Suriname, dos países do oeste da África", disse Prates n o Seminário Brasil Hoje 2024, organizado por integrantes do grupo Esfera Brasil, em São Paulo.

    A Confederação Nacional da Indústria disse no mês passado que a produção de petróleo na Margem Equatorial mostra que a atividade tem o potencial de criar 326.049 novos empregos formais. De acordo com a entidade, a extração pode adicionar R$ 65 bilhões ao Produto Interno Bruto nacional e acrescentar R$ 3,87 bilhões à arrecadação indireta no Brasil.

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