Previ desmente reportagem do Uol sobre escolha de dirigentes e conselheiros
O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil se manifestou após uma reportagem de Andreza Matais afirmar que diretores "não precisam comprovar experiência ou qualificação"
247 - Uma matéria veiculada pelo Uol neste domingo (5) gerou controvérsia ao questionar a qualificação dos dirigentes e conselheiros da Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil. No entanto, a Previ respondeu à reportagem, desmentindo as alegações feitas e esclarecendo o processo rigoroso pelo qual seus membros passam.
Segundo a nota divulgada pela Previ, a reportagem do Uol, assinada por Andreza Matais, está equivocada em afirmar que os diretores da Previ "não precisam comprovar experiência ou qualificação" para atuar nos conselhos das empresas em que o fundo investe. A Previ esclareceu que todos os membros da Diretoria Executiva passam por avaliações criteriosas, tanto internas quanto externas, incluindo os ritos de governança da Previ, do Banco do Brasil e da Previc, órgão fiscalizador do setor.
Além disso, a Previ destaca que vai além das exigências legais na escolha de seus conselheiros, garantindo que sejam profissionais qualificados e comprometidos com a missão da Entidade, que é garantir o pagamento de benefícios aos seus mais de 200 mil associados e familiares.
A instituição também enfatiza que os conselheiros indicados pela Previ nas empresas em que possui participação precisam ser aprovados pelos acionistas da empresa em assembleias gerais ordinárias (AGOs), o que demonstra o reconhecimento e a aceitação da qualidade dos indicados.
Outro ponto abordado pela Previ é a questão da diversidade, ressaltando que em 2024 houve uma ampliação na busca por profissionais diversos, reconhecendo a importância de diferentes perspectivas para contribuir nas decisões e inovações.
A Previ reitera que seus dirigentes e conselheiros desempenham um papel relevante para a sociedade, disseminando as melhores práticas de sustentabilidade e contribuindo para o fortalecimento do ambiente de negócios no longo prazo. Confira a nota da Previ na íntegra abaixo:
Neste domingo, 5/5, foi publicada no UOL uma reportagem atacando a escolha de dirigentes e conselheiros da Previ. O texto, de autoria de Andreza Matais, afirma que os diretores da Previ “não precisam comprovar experiência ou qualificação para atuar em conselhos de empresas onde o fundo de pensão do Banco do Brasil investe”.
A informação está errada. Os membros da Diretoria Executiva passam por uma série de avaliações para ocupar os seus cargos, assim como pelos ritos de governança da Previ, do patrocinador Banco do Brasil e do órgão fiscalizador, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
A Previ vai além das exigências das especificações da Lei 6.404, das S.A., na escolha de seus conselheiros. Afinal, ao selecionar os conselheiros que vai indicar, a Previ está escolhendo profissionais que terão um papel decisivo para o futuro de seus associados. Os investimentos da Previ são realizados com foco na missão da Entidade, de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos seus mais de 200 mil associados e familiares.
Como todo investidor, a Previ age com diligência sobre os investimentos que realiza, buscando espaços na governança para exercer influência nas estratégias da companhia. Essa atuação teve o reconhecimento da ONU, que convidou a Previ em 2005 para a elaboração dos Princípios para os Investimentos Sustentáveis. A Previ foi o único investidor da América Latina a receber essa distinção.
É importante ressaltar que os conselheiros indicados pela Previ nas empresas em que possui participação precisam ser aprovados pelos acionistas da empresa, por meio da Assembleia Geral Ordinária (AGO). A alta incidência de aprovação dos indicados é um bom sinal do nível de qualidade dos selecionados. Em 2024, a Previ obteve sucesso em 94% do total de assentos em que realizou indicação. Todos os indicados pela Previ obedecem a critérios que vão além dos usuais no mercado, inclusive com a exigência de certificações reconhecidas, como IBGC e ICSS. Questionar os conselheiros indicados é, também, questionar as AGOs.
O processo da Previ existe há mais de 20 anos e é inovador. Leva em consideração, inclusive, a diversidade. Por isso em 2024 foi realizada a ampliação da busca por diversidade. Entendemos a importância de diferentes perspectivas para melhor contribuir nas decisões e inovações, resultando em uma cultura mais robusta e equitativa. Por isso, aumentamos as oportunidades para pessoas pertencentes a grupos tradicionalmente menos presentes nas dinâmicas coletiva, em linha com as melhores práticas Ambientais, Sociais, de Governança e de Integridade (ASGI).
Os conselheiros desempenham um papel relevante para a sociedade, já que representam um canal de engajamento importante da Previ para disseminar as melhores práticas ASGI. Isso proporciona o fortalecimento do ambiente de negócios no longo prazo, gera melhores retornos financeiros e impactos positivos nas diversas dimensões da sustentabilidade.
Ao afirmar que a Diretoria Executiva da Previ não atesta experiência, e que “A mudança ocorre após questionamentos de que diretores não têm currículo nem mesmo para atuar na própria Previ”, a repórter ignora os critérios de processo seletivo e coloca em xeque a experiência de pessoas que estão exercendo o cargo – com sucesso – na Diretoria Executiva há anos, como os diretores eleitos pelos associados Márcio de Souza (eleito em 2018 e reeleito em 2022), Paula Goto (eleita em 2018 e reeleita em 2022) e Wagner Nascimento (eleito em 2020 e reeleito recentemente, em 2024).
Os frutos da atual gestão do presidente João Fukunaga, que foi indicado pelo Banco do Brasil e tomou posse em março de 2023, falam por si só e podem ser comprovados em números após o primeiro ano do cargo. A Previ entrou em 2024 com o maior desempenho dos últimos dez anos, ostentando excelente superávit acumulado. O valor de benefícios pagos, razão de ser da Previ, também foi recorde, e ultrapassou os R$ 16 bilhões.
Na estrutura de governança da Previ, metade de todas as instâncias de decisão é eleita pelos associados e a outra metade, indicada pelo patrocinador, o Banco do Brasil. Essa é uma característica que proporciona mais força e segurança para a Previ, assim como para todos os seus associados. Os representantes eleitos também são aprovados pela governança da Previ e do órgão regulador, a Previc.
A governança paritária faz parte da essência da Previ, que foi fundada há 120 anos por 52 funcionários do Banco do Brasil. A Entidade foi criada da união desses associados, que queriam proteger seus futuros e de seus descendentes. A Previ tem orgulho dos valores de mutualismo, coletividade e associadocentrismo de seus fundadores, que são parte fundamental da Entidade até os dias de hoje. Continuaremos a investir de forma sustentável, colaborando com o desenvolvimento da sociedade e da economia brasileira, sempre tendo como foco a segurança dos nossos associados.
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