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    Provável retorno de Lula traz de volta a confiança e dólar cai a R$ 5,30, menor valor em quatro meses

    Moeda brasileira tende a se valorizar, reduzindo a inflação, caso o Brasil volte a ter um governo sério

    (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

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    247 – A possível volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder já está trazendo de volta a confiança ao Brasil, o que fez com que a cotação do dólar caísse a R$ 5,30 no dia de ontem. Durante o governo Lula, o Brasil viveu o maior ciclo de prosperidade, inclusão social e valorização dos ativos brasileiros em toda a sua história e seu provável retorno já vem sendo antecipado pelos mercados, ainda que operadores do pânico falem em risco-Lula para manipular incautos. Abaixo, reportagem sobre a queda da moeda estadunidense:

    Agência Brasil – Beneficiado pelo fluxo de recursos para países emergentes, o dólar aproximou-se de R$ 5,30 e fechou hoje (31) no menor valor em quatro meses. A Bolsa de Valores teve pequena alta, mas encerrou janeiro com o maior ganho em mais de um ano.

    O dólar comercial encerrou esta segunda-feira vendido a R$ 5, 306, com recuo de R$ 0,084 (-1,56%). A cotação abriu perto da estabilidade, mas desabou após a abertura do mercado norte-americano. Na mínima do dia, por volta das 13h15, chegou a R$ 5,28.

    A moeda norte-americana está no menor valor desde 22 de setembro do ano passado, quando estava em R$ 5,304. Com o desempenho de hoje, a divisa encerrou janeiro com recuo de 4,84%. Esse foi o maior ganho mensal desde novembro de 2020.

    Em 5 de janeiro, o dólar chegou a ser vendido a R$ 5,71, num momento de nervosismo no mercado financeiro global. Desde então, a cotação caiu 7,11%.

    O mercado de ações também teve um dia de tranquilidade. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores), recuperou parte das perdas de sexta-feira (28) e fechou o dia aos 112.144 pontos, com ganho de 0,21%. A bolsa encerrou janeiro com alta de 6,98%, o melhor desempenho mensal desde dezembro de 2020, quando tinha subido 9,3%.

    Juros

    Apesar da expectativa de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) aumente os juros a partir de março, tem prevalecido o entendimento de que os efeitos da alta para os países emergentes estão precificados (incorporados aos preços dos ativos). 

    Tradicionalmente, juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de mercados emergentes, mas parte dos investidores tem entendido que as ações e as moedas de países em desenvolvimento ficaram muito baratas nos últimos meses.

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