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    Secretário rebate críticas à nota da Moody's: "difícil imaginar por que alguém está infeliz com melhora do Brasil"

    "Esse voto de confiança da Moddy’s na entrega dos resultados fiscais, no cumprimento do arcabouço, é um voto de confiança para o país", disse Rogério Ceron

    Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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    247 - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, reagiu às críticas sobre a recente elevação da nota de crédito do Brasil pela agência Moody’s, destacando que a mudança reflete confiança nas políticas econômicas do país. Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3), Ceron mostrou surpresa com as reações negativas de alguns setores, afirmando que a decisão da Moody’s deveria ser celebrada como uma oportunidade de fortalecimento econômico. "É difícil imaginar por que alguém está triste ou infeliz porque o Brasil está melhorando”, afirmou, de acordo com o portal Metrópoles.

    A agência de risco elevou o rating do Brasil de Ba2 para Ba1, posicionando o país mais perto de recuperar o grau de investimento. Para o secretário, essa elevação demonstra o reconhecimento internacional dos esforços fiscais e econômicos do governo. Ele reforçou que uma das principais metas da equipe econômica sempre foi restabelecer o grau de investimento, o que aumentaria a confiança de investidores internacionais no Brasil.

    Ceron também defendeu que o compromisso com o arcabouço fiscal será essencial para sustentar essa confiança no longo prazo. Ele destacou que a melhora na avaliação do Brasil é um reflexo direto do cumprimento desse arcabouço, o que garante maior estabilidade e credibilidade à economia nacional. “Essa mudança, esse voto de confiança da Moddy’s na entrega dos resultados fiscais, no cumprimento do arcabouço é um voto de confiança para o país, não para o governo”, afirmou.

    Em meio às críticas de que o momento não seria adequado para a elevação da nota, Ceron rebateu os comentários ao defender que as reformas estruturais que estão sendo implementadas têm sido essenciais para pavimentar o caminho para o grau de investimento. Ele também pediu que sejam superados os "ruídos" e interesses conflitantes que, segundo ele, prejudicam a visão clara sobre o avanço da economia brasileira.

    O secretário concluiu suas declarações com um apelo à união entre os diversos setores do país. Ele sugeriu um pacto envolvendo governo, estados, municípios, sociedade e o mercado financeiro para impulsionar o crescimento sustentável e ampliar os investimentos no Brasil. “Quem torce pelo Brasil, torce pelo investimento”, finalizou.

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