Silveira volta a defender exploração da Margem Equatorial e afirma: "é a visão majoritária no governo Lula"
"Temos que avançar e ter o diagnóstico e soberanamente decidirmos sobre a exploração ou não, com o avanço da transição energética, dessas potencialidades", disse o ministro
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), manifestou-se em defesa da exploração de petróleo na Margem Equatorial, durante sessão na Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados, e afirmou que essa posição é "majoritária" entre os membros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Temos que avançar e ter o diagnóstico e soberanamente decidirmos sobre a exploração ou não, com o avanço da transição energética, dessas potencialidades. Essa é a minha visão como ministro de Minas e Energia e posso afirmar que é a visão majoritária no governo do presidente Lula”, disse Silveira, de acordo com o jornal O Globo.
“Quando eu faço a defesa por exemplo da Margem Equatorial é porque o mundo ainda não consegue precisar em quanto tempo a gente vai efetivamente abrir mão dos combustíveis fósseis e eles são uma fonte energética ainda fundamental para todos os países, especialmente os em desenvolvimento, no Brasil em especial para combater miséria, fome, investir em educação, saúde. Então é fundamental que a gente continue tendo o direito de conhecer as nossas potencialidades”, ressaltou o ministro.
A Petrobras aguarda o licenciamento ambiental do Ibama para iniciar as operações na Margem Equatorial, área rica em potencial petrolífero. A concessão deste licenciamento, porém, envolve debates intensos sobre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Desde que assumiu a presidência da Petrobras, Magda Chambriard também tem sido uma voz forte na defesa da ampliação da exploração petrolífera.
Nesta terça-feira (19), em entrevista à rádio CBN, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também reforçou a defesa da exploração da Margem Equatorial e mencionou que "em algum momento" irá se reunir com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e os presidentes do Ibama e da Petrobras para tomar uma decisão sobre a questão.
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