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    Com Margem Equatorial, Guiana terá maior PIB per capita do mundo em 2028

    O país sul-americano também deve ter o maior PIB per capita da América Latina e das Américas, podendo superar o dos EUA

    Margem Equatorial (Foto: Reprodução)

    247 - A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) afirmou que as reservas de petróleo na Margem Equatorial serviram como uma espécie de prêmio de loteria para a Guiana, que este ano terá o maior PIB per capita da América Latina e das Américas (superará os EUA), na comparação em paridade de poder de compra (PPC), que mede e compara o poder de compra entre diferentes moedas. Em 2028, projeta o FMI, o vizinho brasileiro de pouco mais de 800 mil habitantes alcançará o maior PIB per capita do mundo, superando Luxemburgo e Macau.

    O ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco destacou a importância da Margem Equatorial. "Quando se fala em exploração da foz do Amazonas, o que se pretende explorar fica a 500 km da foz do Amazonas, mas as pessoas criticam para fortalecer o discurso (contra a iniciativa). A Petrobras tem 40 anos de exploração de petróleo em áreas submarinas, sem que tenham sido destruídas as praias do Rio de Janeiro, do Espírito Santo, do norte de São Paulo. Ela tem tecnologia, que foi reforçada nos últimos anos, e investiu muito não só para diminuir o risco de acidentes, mas também para ter um processo de reação rápida, que é muito importante", afirmou em entrevista ao programa de entrevistas Diálogos com a Inteligência, produzido pela Insight Comunicação e Canal Meio.

    Em março, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta sexta-feira (22) que a produção de petróleo na Margem Equatorial brasileira mostra que a atividade tem o potencial de criar 326.049 novos empregos formais. De acordo com a entidade, extração pode adicionar R$ 65 bilhões ao PIB nacional e acrescentar R$ 3,87 bilhões à arrecadação indireta no Brasil. A Margem Equatorial compreende os seguintes estados: Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amapá. Os cálculos tiveram como base o sistema de contas regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2019, para isolar eventuais distorções por causa da pandemia.

    A Petrobrás afirmou que o plano de negócios para o período de 2023 a 2027 prevê a perfuração de 16 poços na região. A companhia vai destinar para a região 49% dos investimentos exploratórios no período, que somam ao todo US$ 6 bilhões. O plano de negócios para o período de 2024 a 2028 estabelece US$ 3,1 bilhões em investimentos na região.

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