TV 247 logo
      HOME > Economia

      Sob Guedes e Bolsonaro, Brasil vira o país da informalidade

      O emprego sem carteira de trabalho assinada no setor privado bateu novo recorde da série histórica, num total de 11,8 milhões de pessoas. Também renovou a máxima histórica o número de trabalhadores por conta própria, que totalizou 24,3 milhões de pessoas

      Bolsonaro propõe a PEC da devastação social (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

      RIO DE JANEIRO (Reuters) - A taxa de desemprego ficou estável no trimestre encerrado em agosto ante os três meses findos em julho, mas caiu na comparação com os três meses findos em maio, para 11,8%, informou o IBGE nesta sexta-feira.

      Houve queda nos níveis de população desocupada e na população desalentada, mas o emprego sem carteira de trabalho assinada no setor privado bateu novo recorde da série histórica.

      A taxa de 11,8% representa uma queda de 0,4 ponto percentual em relação à taxa do trimestre de março a maio de 2019 (12,3%). Analistas consultados pela Reuters esperavam que o desemprego caísse a 11,7%.

      Comparada ao mesmo trimestre de 2018, a taxa de desocupação cedeu 0,3 ponto percentual.

      A taxa de 11,8% é a mais baixa para trimestres fechados em agosto desde 2016, quando o percentual também foi de 11,8%.

      Sobre o trimestre de março a maio, houve queda nos níveis de população desocupada (-3,2%), na taxa composta de subutilização da força de trabalho (baixa de 0,7 ponto percentual), na população subutilizada (-2,7%) e na população desalentada (-3,9%).

      A população ocupada cresceu tanto na comparação com o trimestre findo em maio (+0,7%) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano passado (+2,0%).

      Mas o emprego sem carteira de trabalho assinada no setor privado bateu novo recorde da série histórica, num total de 11,8 milhões de pessoas —alta de 3,6% ante o trimestre anterior comparável e de 5,9% frente ao mesmo período de 2018.

      Também renovou a máxima histórica o número de trabalhadores por conta própria, que totalizou 24,3 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e alta de 4,7% em relação aos mesmos três meses do ano passado.

      “O perfil do mercado de trabalho mudou. A inserção se dá através da informalidade. Temos população ocupada recorde, mas... com vínculos mais precários”, disse Adriana Beringuy, analista de trabalho e renda do IBGE.

      O rendimento médio real habitual foi de 2.298 reais no trimestre móvel terminado em agosto de 2019 ficou estável em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real habitual (209,9 bilhões de reais) do mesmo período.

      ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

      ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

      iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

      Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: