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      "Tributos imprescindíveis" não podem financiar o lucro de acionistas da Petrobrás, diz ministro de Minas e Energia

      Ministro Alexandre Silveira (PSD) saiu em defesa da reoneração dos combustíveis, anunciada pelo governo na segunda-feira. Detalhes serão informados nesta terça

      (Foto: ABR | Agencia Senado)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu a reoneração dos combustíveis, afirmando que a desoneração não pode ser feita em cima de “tributos imprescindíveis a melhorar a moradia, estradas, energia elétrica, combater a fome e a miséria do povo Brasileiro que devem financiar o lucro seja de quem for". 

      Em nota enviada à coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Silveira qualificou a política do governo Jair Bolsonaro (PL) para a Petrobrás como "insensível" e “irresponsável”. As críticas foram feitas na esteira das discussões sobre a reoneração dos combustíveis, cujos impostos foram reduzidos pouco antes das eleições com o objetivo de favorecer a tentativa de reeleição de Bolsonaro. 

      >>> Lula precisa mudar a política de preços da Petrobrás e qualquer solução fora disso será uma gambiarra

      Nesta segunda-feira (27), o governo Lula (PT) anunciou o retorno da cobrança dos tributos federais sobre a gasolina e o etanol a partir de quarta-feira (1). Os detalhes da reoneração, porém, devem ser definidos nesta terça-feira (28). 

      "A política insensível e irresponsável de Paulo Guedes [ex-ministro da Economia] e de Bolsonaro pegou tudo que foi construído e sacrificou os brasileiros e brasileiras, cobrando gasolina cara e vendendo propriedades imprescindíveis ao plano estratégico de uma empresa como a Petrobrás, que abandonou sua função também social, conforme prevê a Constituição Federal”, disse Silveira. 

      Ainda conforme a reportagem, Silveira também ressaltou que durante o governo Bolsonaro, a estatal se retirou dos estados e priorizou a venda de óleo cru para o mercado internacional, transação isenta de tributos. "Vamos voltar a ter uma Petrobras lucrativa, mas pelos investimentos no futuro, não com lucros vendendo a prataria da casa ou com gasolina cara", afirmou. 

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