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      Vendas de cimento sobem 7,5% em fevereiro, diz Snic

      Vendas chegaram a 5,1 milhões de toneladas, marcando um avanço de 6,4% no primeiro bimestre de 2025 frente a igual período do ano passado

      Trabalhadores da construção civil lidam com cimento em Belo Horizonte, Minas Gerais 6/3/2012 REUTERS/Washington Alves/Arquivo (Foto: REUTERS/Washington Alves/Arquivo)
      Paulo Emilio avatar
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      Reuters - As vendas de cimento no Brasil cresceram 7,5% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2024, para 5,1 milhões de toneladas, marcando um avanço de 6,4% no primeiro bimestre de 2025 frente a igual período do ano passado, segundo dados da entidade que reúne fabricantes de cimento, Snic.

      O desempenho seguiu apoiado em um mercado imobiliário aquecido no país, com expansão de vendas e lançamentos de novos imóveis impulsionada principalmente pelo programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), disse o Snic nesta segunda-feira.

      As vendas de cimento no maior mercado consumidor, o Sudeste, subiram 7,7% em fevereiro ante o mesmo mês do ano passado, para 2,33 milhões de toneladas.

      Já o Nordeste registrou a maior alta ano a ano em fevereiro, de 16,6%, com 1,09 milhão de toneladas do material comercializadas.

      No Norte do país, o avanço foi de 6,5% sobre um ano antes, para 231 mil toneladas, enquanto no Centro-Oeste as vendas de cimento totalizaram 564 mil toneladas, alta de 3,3%, e no Sul o volume ficou quase estável (+0,6%), em 889 mil toneladas.

      A venda do material por dia útil foi de 232,1 mil toneladas em fevereiro, aumento de 2,7% ante fevereiro de 2024 e 7,7% superior a janeiro deste ano, de acordo com a entidade.

      Em comunicado à imprensa, o Snic disse que, apesar do bom momento para o setor, "a falta de mão de obra e os aumentos dos custos já impactam a confiança da construção" e que há uma preocupação da indústria com a redução da disponibilidade de crédito via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

      A entidade também citou o patamar elevado da taxa de juros e o câmbio desvalorizado como ameaças ao desempenho do setor neste ano, após um 2024 forte.

      "Mesmo diante desse cenário desafiador, a indústria brasileira de cimento segue moderadamente otimista com a espera de um melhor desempenho do PAC e o avanço no uso do pavimento de concreto e obras do programa Minha Casa, Minha Vida", afirmou.

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