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      Consumidor brasileiro rejeita marcas que considera inseguras e prioriza proteção nas compras online

      Pesquisa da Serasa Experian revela que segurança e privacidade superam conveniência na decisão de compra no comércio digital brasileiro

      (Foto: Freepik)
      Aquiles Lins avatar
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      247 - Com a consolidação do e-commerce no Brasil, a segurança digital se tornou um fator determinante para o consumidor. De acordo com o Relatório de Identidade e Fraude da Serasa Experian, 87% dos brasileiros afirmam que é pouco ou nada provável que comprem de marcas que não consideram seguras. O estudo aponta ainda que 76% dos entrevistados estariam dispostos a pagar mais por essa garantia — um salto de 14 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

      A pesquisa, conduzida pela maior datatech do país, evidencia uma mudança de comportamento importante: embora o consumidor valorize a praticidade das compras online, ele demonstra uma postura cada vez mais seletiva e cautelosa. Segurança e privacidade são critérios inegociáveis para a maioria — superando, inclusive, aspectos como experiência e conveniência.

      "O consumidor está cada vez mais confortável no ambiente digital e busca, sim, conveniência, mas com cautela", destaca Caio Rocha, Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian. Para ele, os dados revelam uma evolução no perfil do consumidor digital, que passou a associar diretamente a reputação da marca à sua capacidade de proteger informações sensíveis. “Segurança e experiência precisam caminhar juntas, reforçando o papel imprescindível das empresas e marcas que atuam no segmento de investir em tecnologias de proteção em camadas, garantindo a melhor performance contra fraudes sem criar fricção na jornada de compras”, defende.

      O levantamento também mapeou os canais de compra mais utilizados. Os marketplaces lideram com ampla vantagem, sendo a escolha de 71% dos consumidores. Em seguida vêm os sites e aplicativos oficiais das lojas. Já as redes sociais, apesar da crescente oferta de produtos e integração com ferramentas de pagamento, ainda são vistas com desconfiança: apenas 12% dos entrevistados afirmam utilizá-las para comprar.

      Quando questionados sobre os critérios que mais influenciam sua decisão de compra online, 91% dos consumidores apontaram a segurança como essencial. A privacidade dos dados aparece logo atrás, com 89%. A experiência do usuário (86%) e a conveniência (81,4%) também são relevantes, mas ocupam posições secundárias. Outro dado que chama atenção é o comportamento cauteloso em relação ao armazenamento de informações: mais de um terço dos entrevistados afirmam não deixar seus dados salvos em sites ou aplicativos, tampouco utilizam a função “comprar com um clique”.

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