Maioria dos MEI pretende investir no próprio negócio em 2025, aponta pesquisa
Levantamento do Sebrae e da FGV revela que quase 60% dos microempreendedores individuais querem ampliar infraestrutura, marketing ou capital de giro
247 - Uma pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que 57,3% dos microempreendedores individuais (MEI) no Brasil planejam investir em seus negócios ao longo de 2025. O estudo, que analisou diferentes setores e regiões do país, mostra que a principal destinação dos recursos será para a aquisição de máquinas, equipamentos e melhorias na infraestrutura dos empreendimentos.
Entre os setores analisados, a Indústria se destaca, com quase 60% dos MEI pretendendo investir na modernização de seus negócios. No setor de Serviços, 46% indicaram a intenção de investir em marketing e divulgação, além de melhorias estruturais. Já no Comércio, além dos investimentos em equipamentos, 38% dos empreendedores demonstraram interesse em ampliar o capital de giro.
Os dados também apontam diferenças regionais. As maiores taxas de intenção de investimento estão no Norte + Centro-Oeste (67,6%) e no Nordeste (67%), onde mais de dois terços dos MEI demonstram otimismo para expandir seus negócios. No Sudeste, 54,1% dos empreendedores planejam investir, enquanto no Sul esse índice é de 51,8%. No Nordeste, além dos investimentos estruturais, há uma preocupação relevante com o capital de giro (39,5%), enquanto no Sudeste (44,7%) e no Sul (38,5%) o marketing e a divulgação ganham prioridade.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os dados refletem um cenário econômico positivo e a confiança dos empreendedores no crescimento do país. “Retomamos o crescimento e reduzimos o desemprego. A transferência de renda já impulsiona a economia do país. Um empreendedor que tem confiança na economia e no sucesso do próprio negócio vê o investimento como um caminho seguro para ampliar a produção, gerar mais emprego e renda”, afirmou. Ele acrescenta que o país está trilhando um caminho de “desenvolvimento sustentável e inclusivo”.
Os números do levantamento reforçam a importância do MEI para a economia brasileira e indicam que a recuperação econômica pode ser impulsionada pelo fortalecimento dos pequenos negócios.
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