Pequenos negócios geram sete em cada dez novos empregos no Brasil, aponta IBGE
Dados da Pnad Contínua do IBGE revelam crescimento do mercado formal com 39,6 milhões de trabalhadores
247 - O mercado de trabalho formal no Brasil segue em expansão, com 39,6 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada até fevereiro, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE. Entre os principais responsáveis por essa retomada, os pequenos negócios se destacam, respondendo por sete em cada dez novos postos de trabalho criados no país, conforme apontado pelo Sebrae.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressaltou a importância desse segmento na economia nacional. “São homens e mulheres que acordam de manhã e nunca desistem. Produzem com a sua criatividade o seu próprio negócio. Os pequenos negócios demonstram sua capilaridade em todos os setores econômicos. Eles pulverizam a economia e são os grandes protagonistas na distribuição de renda. Em 2024, foram responsáveis por 97% das empresas abertas e movimentando 26,5% do Produto Interno Bruto do Brasil. Os números demonstram que estamos no caminho certo para levar mais dignidade para a nossa população”, destacou.
Para Lima, os dados do IBGE refletem o sucesso das políticas econômicas implementadas pelo governo federal. “Estes dados do IBGE apontam o êxito da política econômica executada pelo presidente Lula e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que estimula o crescimento e a geração de empregos”, afirmou.
Rendimento em alta e taxa de desocupação estável
A pesquisa do IBGE também mostrou que o rendimento médio dos trabalhadores atingiu um recorde na série histórica, chegando a R$ 3.378. Entretanto, a taxa de desocupação subiu para 6,8%, com aumento de 0,7 ponto percentual. Esse valor, no entanto, ainda é o mais baixo registrado entre os trimestres encerrados em fevereiro desde 2014. Além disso, o número de pessoas sem trabalho está 1,0 ponto percentual abaixo do observado no mesmo período do ano passado.
Queda na informalidade e crescimento do empreendedorismo
O mercado informal também apresentou mudanças significativas. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado caiu 6% no trimestre, totalizando 13,5 milhões de trabalhadores, e permaneceu estável ao longo do ano. Já o contingente de trabalhadores por conta própria atingiu 25,9 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 1,7% em relação ao ano passado.
A taxa de informalidade, que havia sido de 38,7% no trimestre encerrado em novembro, caiu para 38,1% no período encerrado em fevereiro, demonstrando uma leve melhora no mercado formal.
Os dados reafirmam a importância dos pequenos negócios para a economia brasileira e o papel das políticas econômicas no fortalecimento do mercado de trabalho. Com recorde no rendimento médio e redução na informalidade, o cenário aponta para uma recuperação consistente, apesar dos desafios ainda presentes.
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