"A Jovem Pan precisa pagar pelo que fez e não se trata de ataque à liberdade de expressão", diz Valter Pomar
Historiador e dirigente do PT, Valter Pomar, se posiciona sobre possível cassação da concessão da Rádio Jovem Pan
247 - O historiador e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), Valter Pomar, concedeu entrevista à jornalista Dafne Ashton no Programa Contramola da TV 247, onde abordou a polêmica em torno da concessão da Rádio Jovem Pan. Pomar fez uma análise sobre a conduta da emissora e sua eventual punição.
"Não tenho dúvida nenhuma que a concessão da Jovem Pan deve ser cassada", afirmou Pomar durante o programa. Ele destacou que a questão não se trata de debates de ideias dentro dos marcos da legalidade, mas sim do papel da emissora na disseminação de posicionamentos que teriam contribuído para a intentona golpista ocorrida em 8 de janeiro de 2023.
"A Jovem Pan usando uma concessão pública deu uma passo além, ela compartilhou, ela apoiou, ela sustentou as posições que levaram à intentona golpista do dia 8 de janeiro de 2023", ressaltou Pomar.
O dirigente do PT enfatizou que, como cidadão, é possível defender posições dentro da lei, mas que é preciso assumir a responsabilidade por eventuais transgressões. "Eu posso defender como cidadão aquilo que eu acho correto nos marcos da lei, e sou responsável, se eu decidir ultrapassar esses marcos, pelo que estou fazendo. Se eu decido fazer algo fora da lei, tenho que ter consciência de que eu posso ser punido", afirmou.
Pomar criticou a postura da Jovem Pan em desrespeitar a lei e buscar evitar punições. "Eles têm uma concessão pública, desrespeitam a lei e não querem ser punidos, isso não faz sentido", declarou. Ele enfatizou que as ações da emissora, especialmente no contexto do evento de janeiro de 2023, configuram crime.
"A Jovem Pan tem que pagar pelo que fez. O que eles fizeram no que diz respeito ao 8 de janeiro, é crime", concluiu Valter Pomar durante a entrevista.
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