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“A tragédia no Rio Grande do Sul é motivo para se acabar com o teto de gastos”, diz Fernando Horta

Historiador aponta falhas políticas e ambientais no contexto da tragédia no Rio Grande do Sul

(Foto: Brasil247 | REUTERS/Diego Vara)

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247- Em uma entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, o historiador Fernando Horta comentou a tragédia que assola o Rio Grande do Sul. Em suas declarações, Horta enfatizou a necessidade de repensar políticas públicas, destacando a situação do estado como exemplo.

"Hoje, o Rio Grande do Sul vive o paraíso dos liberais: o estado mínimo", afirmou o historiador, apontando para a precariedade das políticas públicas e a ausência de investimentos em áreas fundamentais.

Ao abordar a crise, Horta ressaltou a importância de politizá-la e de reconstruir o estado em bases ambientais e sustentáveis. Ele criticou a extinção da secretaria de estudos do meio ambiente pela prefeitura de Porto Alegre e apontou a falta de investimento no bombeamento do Guaíba.

Segundo Horta, o setor agropecuário também tem sua parcela de responsabilidade na tragédia, destacando sua influência na questão climática e na destruição de barreiras legislativas. "Eu diria que o agro tem cerca de 50% de responsabilidade pela tragédia", afirmou.

O historiador expressou preocupação com a postura de negacionistas ambientais e destacou o presidente Lula como uma figura central, afirmando que "O presidente Lula é a pessoa mais à esquerda em seu governo – e isso nos assusta".

Horta concluiu sua entrevista enfatizando a necessidade de repensar o teto de gastos não apenas para o Rio Grande do Sul, mas para todo o país. Ele também defendeu as ações do governo Lula, destacando que "o governo Lula está fazendo tudo o que seria preciso fazer" e sugeriu uma grande campanha de comunicação para abordar questões ambientais e políticas.

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