“Anderson Torres é um arquivo vivo do bolsonarismo e uma delação premiada seria muito bem-vinda”, diz Florestan Fernandes Júnior
Jornalista afirmou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública tem histórico de participação em tudo relacionado ao recente golpismo da extrema direita
247 - Em participação na TV 247 neste domingo (15), o jornalista Florestan Fernandes Júnior classificou Anderson Torres, preso neste sábado em Brasília, como um 'arquivo vivo' do bolsonarismo e afirmou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública tem histórico de participação em tudo relacionado ao recente golpismo da extrema direita.
O jornalista lembrou que Torres determinou as ações da Polícia Rodoviária Federal nas estradas do Brasil para dificultar a locomoção de eleitores no segundo turno das eleições de outubro; acompanhou de perto a prisão do Roberto Jefferson; esteve ao lado de Jair Bolsonaro (PL) na live mais grave de contestação às urnas eletrônicas, e, durante a campanha, ele pediu para instalar um inquérito contra os institutos de pesquisa, que apontavam a derrota de Bolsonaro para o presidente Lula (PT) nas urnas.
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"Anderson Torres tem um histórico de participação em tudo que está acontecendo no país, ou seja, ele é um arquivo vivo do Bolsonaro. Quando esse documento vaza, tem amigos meus que falam que foi um recado para o Bolsonaro: 'ó, se vocês me largarem aqui para as feras, eu sei de muita coisa'", disse Florestan.
O jornalista também opinou que é favorável à utilização da delação premiada com Torres para a Polícia Federal descobrir quem mais esteve envolvido no golpismo: "a tal delação premiada seria muito bem-vinda nesse momento, que eu queria saber quais são as pessoas que estão envolvidas nesse processo golpista. A dica são os personagens que foram para a Flórida se reunir com o Bolsonaro".
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