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“Está claro e não houve 'paridade de armas' na disputa de 2022 no Paraná", diz o advogado eleitoral João Paulo Cavalcante

Advogado eleitoral destaca desproporcionalidade de gastos na campanha de Sergio Moro

Sergio Moro | João Paulo Cavalcante (Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução)

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247 - O advogado eleitoral João Paulo Cavalcante concedeu uma entrevista ao programa Boa Noite 247, onde abordou a desproporcionalidade dos gastos de campanha do senador Sérgio Moro, do partido União Brasil-PR, nas eleições de 2022 no Paraná.

"A desproporcionalidade dos gastos e campanha do senador Moro é visível em relação aos demais candidatos. Isso está claro e não houve 'paridade de armas' na disputa de 2022 no Paraná", afirmou Cavalcante durante a entrevista.

Essas declarações se referem ao julgamento de duas ações contra o senador Moro, movidas pelo PT e pelo PL, que foi suspenso novamente no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O desembargador Eleitoral José Rodrigo Sade votou pela cassação e inelegibilidade de Moro por 8 anos, divergindo do relator dos processos, desembargador Luciano Carrasco Falavinha, e deixando o placar empatado em 1 a 1 antes da suspensão.

Sade, argumentou que Moro incorreu no ilícito de abuso de poder econômico ao ter acesso a volumosos recursos da campanha presidencial pelo Podemos e posteriormente ao concorrer ao Senado pelo União Brasil. Ele considerou que essa mudança de cargo evidenciou um desequilíbrio no pleito, caracterizando o ilícito eleitoral.

A desembargadora Cláudia Cristofani pediu vista do processo, alegando a necessidade de mais tempo para refletir sobre o caso. O presidente do TRE-PR, Sigurd Roberto Bengtsson, designou a continuação do julgamento para a próxima segunda-feira, dia 8 de abril. O voto de Cristofani é aguardado com expectativa desde que uma foto foi revelada pelo jornalista Lauro Jardim, colunista d’O Globo, na qual a desembargadora aparece ao lado de Moro, então juiz federal. Na ocasião, ela afirmou que a foto foi tirada durante um encontro "entre colegas de magistratura" na década de 1990, negando ser amiga do atual senador.

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