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“Governo Lula abriu 169 novos mercados para o agronegócio brasileiro”, diz Roberto Perosa

Secretário da Agricultura atribui aumento das exportações à diretriz da Presidência: retomada do diálogo externo e fim da era da boiada

(Foto: ABR)

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247 - Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, destacou em entrevista ao jornalista Joaquim de Carvalho, no programa Boa Noite 247, os avanços no agronegócio brasileiro desde o início do atual governo. Segundo Perosa, o retorno de Lula à presidência resultou na abertura de 169 novos mercados para os produtos do setor, um reflexo direto da retomada das relações internacionais.

“O Brasil, com o retorno do presidente Lula, em seu terceiro mandato na presidência, voltamos à civilidade, o que é muito bom. Então, uma diretriz que é óbvia, é que nós retomássemos o bom diálogo que o Brasil sempre teve, a retomada de diálogo com diversos blocos, diversas regiões do mundo. Isso fez com que a retomada do bom diálogo nos proporcionasse oportunidades. Então, hoje o Brasil é um país de oportunidades, mais do que nunca, e no agronegócio, isso tem se demonstrado através das oportunidades que nós temos proporcionado aos agricultores, aos produtores brasileiros, de venderem seus produtos no exterior”, afirmou.

Perosa ressaltou o impacto do agronegócio na economia nacional. “Neste um ano e meio de mandato do presidente Lula, nós tivemos a abertura de 169 novos mercados para os produtos do agronegócio brasileiro, lembrando que o agronegócio brasileiro representa quase 50% da balança comercial brasileira. Então, é importante para o país, gera muita empresa, gera emprego sobretudo no interior do país.”

Ao abordar a sustentabilidade, Perosa apontou a gestão ambiental como uma prioridade do governo. “Existe um grande tripé para o agronegócio brasileiro. Primeiro: nós temos muita disponibilidade de aumento da nossa produção, sem avançar, sob nenhuma hipótese, em área de floresta, de mata. Existem muitas oportunidades no Brasil, mas sem qualquer prejuízo ao meio ambiente. A gestão do ministro Carlos Fávaro, aqui no Ministério da Agricultura, trouxe, juntamente com a diretriz do governo, obviamente, trouxe um entendimento de que não há incompatibilidade entre a agricultura sustentável e a preservação da floresta.”

O secretário também destacou a mudança na política ambiental em relação ao governo anterior. “Esta é a grande questão que nós debatemos no Brasil há pouco tempo, onde se podia passar a boiada, onde se podia fazer coisas absurdas. Hoje não se pode mais. Então, nós vemos os índices de desmatamento, que caíram no país. Enfim, o país agora tem um controle, que é exercido pela Presidência da República.”

Perosa falou ainda sobre a necessidade de melhorar a logística para expandir as exportações. “O Brasil tem possibilidade de aumento da produção. Nós temos que aumentar as condições de logística, para levar aos portos. Temos muitas frentes nessa área. Além do PAC, PAC de mais de 1 trilhão de reais que será investido até 2026, nós temos uma coisa muito importante, que são as cinco rotas bioceânicas, que estão sendo implantadas por este governo, que vão dar oportunidade de embarques por outras regiões, e não só pelos portos do Sudeste, o que vai desafogar muito os portos do Sudeste e também do Norte/Nordeste, e a abertura de mercados. Nós estamos aumentando a produção e melhorando a logística, precisa ter gente para consumir esses produtos, para não degradar os preços aqui dentro do País.”

Ele concluiu destacando o caminho promissor que o governo traçou para o agronegócio. “Temos uma grande caminhada pela frente, mas estamos num caminho muito correto."

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