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    Mercadante: a única saída é cobrar impostos dos mais ricos

    O ex-ministro Aloizio Mercadante comentou na TV 247 a indecisão do governo Bolsonaro sobre o modelo de financiamento do Renda Cidadã, programa social que pretende substituir o Bolsa Família. Para Mercadante, tem que tributar lucros e dividendos, juros sobre capital próprio, grandes fortunas e grandes heranças. “Tem que ter progressividade no imposto de renda”, disse. Assista

    Aloizio Mercadante (Foto: Agência Brasil)

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    247 - O ex-ministro Aloizio Mercadante repercutiu na TV 247 a indecisão do governo Jair Bolsonaro sobre o modelo de financiamento do Renda Cidadã, programa social que pretende substituir o Bolsa Família. De acordo com Mercadante, só há uma maneira de financiar o programa: tirar dos mais ricos e distribuir aos pobres.

    “Qual é a fonte de financiamento desse programa? Só tem uma: é tirar de quem tem, pagar impostos. Parte dessa elite é igual o Trump, não paga nada como pessoa física. Tem que tributar lucros e dividendos, tem que tributar juros sobre capital próprio, tem que tributar grandes fortunas, tem que tributar grandes heranças, tem que ter progressividade no imposto de renda. Os ricos têm que constituir um fundo solidário para o País ser reconstruído e proteger e amenizar a pobreza e a fome que estão batendo à porta do povo brasileiro”, afirmou.

    Mercadante falou ainda que o Brasil não precisa de um novo programa social, e sim de melhorias no Bolsa Família, para que ele possa agregar mais pessoas e oferecer condições mais favoráveis de vida. “Eles não têm critério, não conhecem as políticas públicas, não têm compromisso com os pobres, nunca pesquisaram isso com profundidade. O melhor programa é o Bolsa Família, é reajustar o valor do Bolsa Família, é aumentar a cobertura do Bolsa Família. Estamos batendo recorde histórico de desempregados, recorde de desalentados e recorde da subutilização da força de trabalho. Nós estamos falando de uma população de quase 50 milhões de pessoas que estão em uma situação de desempregados, subempregados, em desemprego aberto. Então a pressão por esse programa, para as pessoas se alimentarem com este custo de vida é vital para ter o mínimo de estabilidade social no País”.

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