"Não seria o candidato da máquina": Rui Falcão avalia candidatura à presidência do PT
Deputado rejeita em entrevista ideia de levar o PT ao centro e questiona propostas que pregam fim da polarização política no país. Assista na TV 247
247 - O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) abordou, em entrevista à TV 247, a eleição interna para a presidência do Partido dos Trabalhadores e as discussões sobre os rumos da legenda. Embora sua possível candidatura tenha sido levantada, o ex-presidente do PT esclareceu que ainda está avaliando a decisão.
"Eu comecei a receber muitos estímulos, sugestões e pedidos para que eu colocasse meu nome. Estou avaliando, já conversei com bastante gente e até o final de março ou começo de abril eu tomo uma decisão", afirmou.
Falcão destacou que, independentemente de sua candidatura, continuará debatendo propostas para o partido e o governo Lula "de baixo para cima". "Não sou candidato de máquina, não sou candidato de cima para baixo. Se for, tomarei essa decisão no momento mais apropriado, depois de conversar com muita gente", declarou.
O cenário da eleição interna no PT
Atualmente, três nomes já se colocam na disputa para a presidência do partido: Romênio Pereira, secretário de Relações Internacionais do PT; Valter Pomar, integrante da Fundação Perseu Abramo e professor da Universidade Federal do ABC; e Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara-SP.
Ao comentar o cenário, Falcão destacou que sua avaliação sobre os adversários não é pessoal, mas programática. "Tenho discordâncias com algumas propostas que têm sido apresentadas", reforçou, mencionando especificamente as teses da "despolarização" e do "centrismo" como caminhos equivocados para o partido.
O futuro do PT e a relação com a militância
Falcão ressaltou que sua intervenção no debate interno do PT não foi motivada por disputas pessoais, mas sim por uma tentativa de elevar o nível da discussão. "Muita gente interpretou minha avaliação sobre o partido e o governo como um lançamento de candidatura, mas isso não é verdade", afirmou.
Segundo ele, o debate interno do PT precisa se concentrar em estratégias para fortalecer o governo Lula e ampliar a base social da legenda. O deputado também comentou o impacto de sua posição entre os militantes do partido.
"O que eu disse causou certo alento na militância, e eu comecei a receber sugestões para colocar meu nome. Mas essa decisão não pode ser precipitada", ponderou.
Falcão concluiu a entrevista reforçando seu compromisso com o debate interno e a construção coletiva de propostas para o partido. "Vou continuar debatendo, propondo, como sempre fiz. Isso é uma marca da minha atuação política", finalizou. Assista:
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