"O fenômeno Boric precisa ser combatido na América Latina", diz Rui Costa Pimenta
Ele avalia que o presidente chileno representa uma falsa esquerda, que abraça posições imperialistas
247 – Em uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, fez declarações contundentes sobre temas relevantes da política nacional e internacional. Entre as pautas discutidas, destacam-se a análise sobre figuras políticas na América Latina, a reinserção da Venezuela no cenário internacional, o interesse dos Estados Unidos no petróleo venezuelano, a mídia brasileira, bem como críticas ao identitarismo na juventude.
Durante a entrevista, Rui Costa Pimenta abordou o caso do presidente chileno Gabriel Boric, a quem classificou como representante da "pseudo esquerda", que, segundo ele, é alinhada com posições imperialistas. Pimenta apontou que Boric foi eleito com apoio do imperialismo, ressaltando um fenômeno que, na sua visão, tende a se estabelecer na América Latina, e condenou suas declarações recentes sobre a guerra na Ucrânia. "O fenômeno Boric precisa ser combatido na América Latina", diz ele.
Ao falar sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PCO ressaltou o papel de Lula na busca por uma reinserção da Venezuela no cenário internacional. Pimenta mencionou que os Estados Unidos têm a expectativa de derrotar eleitoralmente o governo chavista, e Lula estaria buscando um meio termo nessa questão.
Outro tópico discutido foi o interesse dos Estados Unidos no petróleo da Venezuela. Rui Costa Pimenta afirmou que há um interesse estratégico por parte dos EUA nos recursos petrolíferos do país vizinho.
Em relação à mídia brasileira, Pimenta fez críticas, afirmando que ela faz propaganda contra o desenvolvimento, citando como exemplos, por exemplo, os jornais Globo e Estado de S. Paulo.
No contexto das eleições em São Paulo, Pimenta mencionou que Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato à prefeitura, tem chances de vencer, mas ressaltou que a disputa não será fácil. Sobre a figura de Lula, Rui Costa Pimenta o caracterizou como representante da esquerda nacionalista, mas apontou um desafio, afirmando que a burguesia nacional é fraca, o que torna o nacionalismo um equilibrista político. Por fim, o presidente do PCO também criticou o identitarismo, definindo-o como uma tentativa de aliciamento da juventude por meio de um "imperialismo do bem". Assista:
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