“Os indiciados deverão perder a patente e merecem ser expulsos pelo que fizeram”, diz especialista
O especialista em área militar, Paulo Cunha, defende a extinção do STM - Superior Tribunal Militar
247 - Em conversa com Denise Assis Convida, o professor da Unesp, e Cientista Político, Paulo Cunha, autor da obra “Militares e Militância”, discorreu sobre a crise na área militar. “O que está havendo é um enorme constrangimento nas fileiras. É uma nódoa. Esses indiciados deverão perder a patente e merecem ser expulsos pelo que fizeram”, avalia.
Em sua opinião, o fato de oficiais e generais estarem sendo julgados pela Justiça Comum, dá ao momento um ineditismo que deve levar a algumas reflexões. Uma delas, a utilidade de se manter uma Justiça Militar, que ele classificou de “anacrônica”.
Além do fato de estar defasada, Cunha apontou, ainda, a desimportância de se manter uma despesa que, segundo ele, está praticamente empatada com os gastos que se tem com o Supremo Tribunal Federal (STF). “De acordo com estudos recentes, a despesa do STM é tão alta quanto a que se tem com o STF, sendo que o Supremo dá conta de julgar casos de toda a população, mais de 200 milhões de habitantes, sendo que o STM se dedica a julgamentos de cerca de 300 mil pessoas”. Desse ponto de vista, é mesmo um desperdício. Essas e outras ideias abordadas pelo professor Paulo Cunha estarão disponíveis neste domingo, às 12h, no 247. Não percam!
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