Caboclo: 'eu nunca quis trocar o Tite e jogadores não falaram em boicotar a Copa América'
Presidente afastado da CBF após denúncia de assédio sexual contra uma funcionária, Caboclo disse que provará sua inocência: "não há dúvida nenhuma de que voltarei [ao cargo de presidente da CBF]"
247 - Presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo afirmou nesta segunda-feira (7) em entrevista à ESPN que não fez nenhuma promessa ao governo Jair Bolsonaro sobre demitir o treinador da seleção brasileira, Tite. Ele também negou que os jogadores da equipe tenham falado em boicotar a Copa América no Brasil.
Caboclo foi afastado do cargo após denúncia de assédio sexual contra uma funcinária.
A imprensa divulgou nos últimos dias que os jogadores da equipe chegaram a cogitar um boicote à Copa América, já que seriam contra a realização do evento no Brasil durante a iminência de uma terceira onda de Covid-19 no país. De acordo com o Globo Esporte, porém, o atletas decidiram participar do torneio, mas farão manifesto contra a forma como o evento foi realizado.
"Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu. E eu nunca quis trocar o Tite e a comissão técnica. Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022, e para vencer", disse Caboclo.
O dirigente garantiu que provará sua inocência no caso do assédio e disse que voltará à presidência da entidade. "Eu não posso falar nada sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente e tenho absoluta certeza de que vou provar isso. E não há dúvida nenhuma de que voltarei [ao cargo de presidente da CBF]. A minha família toda está me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher".
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