Jordan Chiles faz novo apelo à Suprema Corte Suíça por bronze nos Jogos de Olímpicos de Paris
Jordan Chiles foi forçada a devolver a medalha quando o Tribunal Arbitral do Esporte decidiu a favor de um recurso da ginasta romena Ana Maria Barbosu
Reuters - A ginasta norte-americana Jordan Chiles disse que as evidências em vídeo da final do solo nas Olimpíadas de Paris provam que ela seguiu as regras e que essas devem ser consideradas pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) enquanto ela continua sua luta para recuperar a medalha de bronze.
Chiles foi forçada a devolver a medalha quando, no mês passado, o TAS decidiu a favor de um recurso da ginasta romena Ana Maria Barbosu, que foi posteriormente premiada com o bronze, embora Chiles tenha recebido a medalha na cerimônia.
Barbosu e sua equipe recorreram ao TAS alegando que uma contestação apresentada pela equipe dos EUA sobre os resultados do solo foi registrada quatro segundos após o prazo de um minuto permitido pela Federação Internacional de Ginástica.
No dia da final do solo, Chiles foi promovida do quinto para o terceiro lugar, pois sua pontuação foi aumentada de 13.666 para 13.766 depois que um dos seus treinadores submeteu uma contestação.
O sucesso do recurso da romena significou que a pontuação de Chiles foi reduzida, e ela caiu de volta para o quinto lugar. A brasileira Rebeca Andrade conquistou o ouro, enquanto a favorita pré-competição, Simone Biles, levou a prata.
Na semana passada, Chiles recorreu da decisão do TAS ao Tribunal Federal da Suíça e, na terça-feira, seus advogados afirmaram que o TAS deveria ser obrigado a considerar as evidências em vídeo, que foram gravadas como parte de um documentário da Netflix sobre Biles.
Os advogados de Chiles dizem que o TAS deve ser obrigado a reabrir o processo para considerar as evidências em vídeo e áudio, que o tribunal não considerou anteriormente.
"Acreditamos que o TAS deve considerar o registro completo de áudio e vídeo, que mostra que Jordan, sem dúvida, seguiu todas as regras no solo e em sua contestação", disse Maurice Suh, sócio do escritório de advocacia Gibson Dunn e advogado de Chiles.
"Não fazer isso seria fundamentalmente injusto e desleal. Jordan está grata pelo apoio que recebeu em seu esforço para alcançar o resultado correto."
Uma decisão do tribunal suíço é esperada nos próximos quatro a seis meses, informou uma fonte à Reuters.
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