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    “PCC Futebol Clube”: agentes de jogadores de grandes clubes estariam envolvidos em lavagem de dinheiro da facção, aponta delação

    Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que fez a delação, foi acusado pelo PCC de desfalque de R$ 100 milhões em bitcoins e é jurado de morte pela facção

    (Foto: Pixabay)

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    247 - O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, em depoimento concedido ao Ministério Público de São Paulo, acusou dirigentes de empresas que cuidam da carreira de jogadores de futebol de estarem envolvidos na lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa de narcotráfico do Brasil. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo em reportagem assinada pelos jornalistas Marcelo Godoy e Ricardo Magatti.

    Gritzbach, que foi acusado pelo PCC de desviar R$ 100 milhões em bitcoins das finanças da facção, é alvo de uma sentença de morte e teria sofrido um atentado em 2023, na sacada do apartamento onde reside, no bairro de Anália Franco.

    Um dos anexos da delação, homologada pela Justiça em abril de 2024, é denominado "PCC Futebol Clube". O Ministério Público possui mensagens e contratos que demonstram essa conexão. A reportagem ressalta que, no momento, os crimes investigados não se estendem a atletas, dirigentes ou clubes de futebol. No entanto, o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP investiga se a origem dos recursos utilizados na negociação de atletas está vinculada ao tráfico de drogas.

    Gritzbach detalhou em sua delação a atuação do empresário de futebol Danilo Lima de Oliveira, conhecido como Tripa, da Lion Soccer Sports. Além disso, ele entregou ao Ministério Público cópias de conversas de WhatsApp entre o empresário Felipe D’Emílio Paiva, sócio da FFP Agency Ltda, e Rafael Maeda Pires, encontrado morto na garagem de um prédio em São Paulo.

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