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      "A oposição está sem rumo", diz Edmundo Galdino

      Presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) se refere principalmente à desagregação e embate interno que comanda o PMDB no estado atualmente. A ida da senadora Kátia Abreu maximizou a implosão do partido e, segundo o presidente da ATS, não surtiu no governo o efeito esperado pela congressista. “Ela pensou que, quando saísse, iria criar uma desagregação no governo, um racha, com a saída de muitos líderes políticos que a acompanhariam. Mas isso não aconteceu"

      Presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) se refere principalmente à desagregação e embate interno que comanda o PMDB no estado atualmente. A ida da senadora Kátia Abreu maximizou a implosão do partido e, segundo o presidente da ATS, não surtiu no governo o efeito esperado pela congressista. “Ela pensou que, quando saísse, iria criar uma desagregação no governo, um racha, com a saída de muitos líderes políticos que a acompanhariam. Mas isso não aconteceu" (Foto: Aquiles Lins)
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      Tocantins 247 – De adversário histórico do governador Siqueira Campos (PSDB) a um de seus auxiliares que mais se destacam no governo do Estado, o presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Edmundo Galdino da Silva, 55 anos, ex- vereador, deputado estadual e federal, entende do métier ser oposição. Foi nesta condição que passou a maior parte de seus mais de 30 anos de carreira política.

      E para Edmundo Galdino, a oposição ao governo do Estado está desestruturada e sem projeto de governo para apresentar à população. “A oposição hoje está sem rumo, não tem uma bandeira, nem propostas. Nesta altura, a oposição já deveria estar com o bloco na rua. Mas a vaidade de alguns cardeais da política (sic) está falando mais alto do que o interesse público. A briga entre eles é muito mais forte do que o interesse de confrontar o governo”, afirmou.

      Galdino se refere principalmente à desagregação e ao embate interno que comanda o PMDB no estado atualmente. A ida da senadora Kátia Abreu maximizou a implosão do partido e, segundo o presidente da ATS, não surtiu no governo o efeito esperado pela congressista. “Ela pensou que, quando saísse, iria criar uma desagregação no governo, um racha, com a saída de muitos líderes políticos que a acompanhariam. Mas isso não aconteceu e hoje a senadora já percebeu o erro que cometeu”, afirmou.

      Enquanto a oposição não se entende, segundo o presidente da ATS o Palácio Araguaia vem ganhando musculatura política na surdina. “O governo vem se fortalecendo paulatinamente, sem alarde, e com adesões espontâneas. Muitos deputados se aproximaram do governo, principalmente motivados pelo modo como os prefeitos de suas bases estão sendo tratados. O governo está construindo talvez a maior coligação de forças políticas das últimas eleições”, afirmou.

      Questionado se o PP não poderia surpreender como fez nas eleições de Palmas de 2012 e, desta vez com o presidente da Federação das Indústrias do Tocantins, Roberto Pires, roubar a cena na disputa pelo Palácio Araguaia, Edmundo Galdino disse não acreditar. “Não vejo a menor possibilidade de um estrangeiro político ou um empresário vaidoso ter qualquer chance numa disputa eleitoral. Palmas foi um fato isolado”, acredita.

      Eduardo candidato. Sobre as teorias de quem será o candidato a governador, Edmundo Galdino crê que o nome seja o do ex-secretário de Relações Institucionais Eduardo Siqueira Campos (PTB). Para viabilizá-lo, Siqueira Campos poderia até mesmo deixar o mandato em abril para uma disputa ao Senado. “Um homem com a experiência do Siqueira está preparado para qualquer situação. Siqueira não vai para a guerra apenas com uma bala”, finalizou.

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