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      Briga de vereadora do MBL e rapper Oruam termina com registro de B.O.

      O caso envolve troca de acusações e ameaças virtuais, após a apresentação de um projeto de lei polêmico

      Redação Brasil 247 avatar
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      247 - Uma disputa entre a vereadora de São Paulo e coordenadora do Movimento Brasil Livre (MBL), Amanda Vettorazzo (União), e o rapper MC Oruam culminou no registro de um boletim de ocorrência contra o artista, nesta quinta-feira (23). O caso envolve troca de acusações e ameaças virtuais, após a apresentação de um projeto de lei polêmico. As informações são do Metrópoles.

      De acordo com a vereadora, ela virou alvo de ameaças nas redes sociais depois de protocolar um projeto de lei que visa proibir a contratação, pelo poder público, de artistas que promovam apologia ao crime organizado. Em vídeo, Amanda afirmou que “quer proibir que Oruam faça shows em São Paulo” e criticou a influência de suas letras na normalização da criminalidade.

      O vídeo foi compartilhado por MC Oruam em suas redes sociais, onde o cantor chamou seus fãs para “derrubarem” o perfil da vereadora. Em sua resposta, Oruam, filho de Marcinho VP – líder da facção criminosa Comando Vermelho – afirmou: “Sua doente mental da sua cabeça, nós canta o que nós vive, sua idiota. Quando é um playboy cantando, ninguém fala nada”.

      Reação nas redes e medidas legais

      Após a publicação, o perfil da vereadora foi inundado com mensagens de ódio e ameaças dos fãs do rapper. Diante da repercussão, Amanda registrou um boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial da Polícia Civil de São Paulo, acusando Oruam de injúria, difamação e incitação ao crime.

      A vereadora sustenta que o projeto de lei, além de barrar a contratação de artistas que façam apologia ao crime, busca combater o financiamento público de qualquer manifestação que glorifique o tráfico de drogas ou líderes de organizações criminosas. Em suas palavras, “Oruam abriu a porteira para que rappers e funkeiros começassem a produzir músicas endeusando criminosos e líderes de facções, usando gírias para normalizar o mundo do crime na nossa cultura”.

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