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    Caiado quer "usar" Gusttavo Lima no Senado para se aproximar do bolsonarismo

    A conversa sobre o ingresso de Gusttavo Lima na política já ocorria

    Gusttavo Lima (Foto: Reprodução/Instagram)

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    247 - Governador de Goiás, Ronaldo Caiado sondou o cantor Gusttavo Lima para disputar vaga no Senado, nas eleições de 2026. De olho na corrida à Presidência, ele vê no artista uma ponte para aproximá-lo ainda mais do segmento bolsonarista. 

    De acordo com Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles, “a conversa sobre o ingresso de Gusttavo Lima na política já ocorria, mas ganhou novo contorno durante o cruzeiro promovido pelo cantor para comemorar seu aniversário de 35 anos, idade mínima para quem quer concorrer ao Senado Federal. Como mostrou a coluna, Caiado chegou a tirar férias para poder acompanhar o amigo na viagem internacional no início deste mês”.

    Saiba mais - Documentos aos quais o programa Fantástico da Rede Globo teve acesso revelam que a Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões da Balada Eventos, empresa cujo proprietário é o cantor bolsonarista Gusttavo Lima. Além do bloqueio, a decisão judicial também ordena o sequestro de imóveis e embarcações registrados em nome da Balada Eventos. A ação faz parte de uma investigação sobre um suposto esquema de lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.  As informações foram reproduzidas no G1.

    De acordo com a defesa de Gusttavo Lima, em nota enviada ao programa Fantástico, a Balada Eventos realizou a venda de um avião para uma das empresas investigadas, mas negou qualquer envolvimento no esquema. "A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro", afirmou a nota.

    As investigações apontam que a Balada Eventos estaria envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro com empresas ligadas a José André da Rocha Neto, um empresário da Paraíba. Uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ, foi responsável pela compra do avião de Gusttavo Lima. O empresário teve a prisão decretada durante a operação policial, mas é considerado foragido por estar fora do Brasil. A Justiça também ordenou o bloqueio de R$ 35 milhões das contas pessoais de Rocha Neto e de R$ 160 milhões de suas empresas.

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