China responde a relatório dos EUA sobre direitos humanos em Xinjiang

Rádio Internacional da China - Na coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (26), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, respondeu ao relatório anual sobre direitos humanos divulgado pelos Estados Unidos, no qual se refere à questão de Xinjiang.

A porta-voz afirmou que mais uma vez, os EUA inventaram e espalharam narrativas falsas relacionadas a Xinjiang, aproveitando as chamadas questões de direitos humanos como pretexto para impor sanções ilegais a funcionários e empresas chinesas, o que constitui interferência nos assuntos internos da China e viola gravemente o Direito Internacional e os princípios básicos das relações internacionais. Os atos das autoridades norte-americanas difamam a imagem da China e prejudicam os direitos e interesses legítimos dos envolvidos da parte chinesa, disse. 

Ela anunciou que, de acordo com a lei de anti-sanções estrangeiras, a China tomará contramedidas à Kharon, empresa de inteligência e dados norte-americana que coletou informações sensíveis relacionadas a Xinjiang a longo prazo para dar suporte às sanções ilegais dos EUA, ao diretor de investigação da Kharon, Edmund Xu, e à ex-pesquisadora da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa, Nicole Morgret. As duas pessoas serão proibidas de entrar na China, incluindo a parte continental chinesa, Hong Kong e Macau. Os bens móveis, imóveis e outros tipos de propriedade da Kharon e dos dois indivíduos na China serão congelados. Além disso, organizações e indivíduos da China estão proibidos de realizar transações, cooperações e outras atividades com os referidos.