Dilema entre preservação do acervo e apego aos gatos coloca funcionários do Arquivo Nacional em pé de guerra
Felinos abrigados no estacionamento do Arquivo Nacional dividem opiniões
247 - No centro do Rio de Janeiro, o Arquivo Nacional, famoso por suas esculturas de leões na entrada, enfrenta uma questão inusitada: a presença de gatos nos fundos do prédio. Funcionários têm cuidado dos animais, que descansam à sombra de veículos ou nas escadas externas, mas a proximidade dos felinos ao acervo histórico tem gerado preocupações sobre a preservação dos documentos.
De acordo com apuração do jornal O Globo, dois processos internos, abertos em 2021 e 2023, foram iniciados para tratar do impacto da presença dos gatos nas instalações. Embora o conteúdo dos processos ainda não seja público, a direção do Arquivo informou que algumas medidas foram tomadas, como a instalação de telas para evitar o acesso dos gatos às áreas de depósito de documentos.
No ano passado, uma campanha de adoção foi realizada para diminuir a população de gatos no local, porém, a proximidade com o Campo de Santana, onde muitos felinos vivem, faz com que novos animais continuem a aparecer. A diretora-geral do Arquivo, Ana Flávia Magalhães Pinto, anunciou que está sendo negociado um convênio com entidades de proteção animal para agilizar o processo de adoção.
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