Extremista que levou coroa de flores a Lula também festejou morte de Dona Marisa em hospital

247 - Maria Cristina de Araújo Rocha, de 77 anos, foi presa recentemente por injúria racial ao chamar um agente da segurança presidencial de “macaco” em frente à residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pensionista, que recebe uma renda mensal de até R$ 17 mil, é conhecida por seu posicionamento bolsonarista e antipetista. As informações foram divulgadas pelo site Pragmatismo Político.

Filha do ex-coronel Virgílio da Silva Rocha, Maria Cristina é uma figura polêmica em manifestações políticas de direita, especialmente em São Paulo. Em 2017, ganhou notoriedade ao ser hostilizada em frente ao hospital onde Dona Marisa Letícia, ex-primeira-dama, estava internada após sofrer um AVC. Na ocasião, a pensionista comemorava a morte de Dona Marisa, um gesto amplamente criticado.

Já em 2018, Maria Cristina foi fotografada em frente à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo com uma garrafa de champanhe para celebrar a prisão de Lula. Ela fazia parte de um pequeno grupo de manifestantes que esperava que o ex-presidente cumprisse pena em São Paulo, antes de sua transferência para Curitiba, onde ficou detido por 580 dias.

Conexões e apoio político

Maria Cristina também se destaca por suas conexões com figuras políticas do bolsonarismo. Fotos em suas redes sociais mostram a idosa ao lado de parlamentares como Carla Zambelli (PL), Fernando Holiday (PL) e Kim Kataguiri (União Brasil). Além disso, gabava-se da amizade de seu pai com o ex-general Eduardo Villas Bôas, com quem também aparece em registros.

Desde 2009, ela recebe uma pensão que atualmente está na faixa de R$ 14,5 mil brutos, com variações ocasionais. Em junho deste ano, por exemplo, seu rendimento chegou a R$ 17 mil líquidos devido a gratificações.