Jogador de futebol denuncia racismo em loja da Zara: 'Me senti acuado'
A abordagem do segurança durou cerca de 40 minutos
247 - O jogador de futebol Guilherme Quintino, 20, estava fazendo compras em uma loja da rede Zara quando foi abordado por um segurança ao tentar sair da loja. O prestador de serviço determinou que Quintino mostrasse imediatamente onde havia deixado as roupas que havia desistido de comprar, constrangendo visivelmente o rapaz.
Guilherme experimentou um casaco e uma calça de moletom e deixou a bolsa da Zara em um local apropriado. A abordagem do segurança durou cerca de 40 minutos e, após encontrar a ecobag, o funcionário ainda levou as peças para serem conferidas.
“Por ser negro, eu já até ‘me acostumei’ com esse tipo de abordagem mais ríspida, e às vezes passa até despercebido, mas fiquei em choque por estar vivenciando aquilo “, disse o atleta de acordo com o portal Veja.
Vale destacar que não é a primeira vez que a loja ganha destaque por promover episódios ligados a racismo e enfrenta outros processos de pessoas que foram constrangidas em suas unidades. Além disso, em 2017, O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região determinou que o trabalho análogo ao escravo registrado na cadeia produtiva da Zara Brasil. O desembargador disse à época que a Zara fez mais do que ignorar deliberadamente o que se passava nas oficinas contratadas por suas terceirizadas, como a Aha Indústria e Comércio.
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